09 janeiro 2006

E já vai uma...

«O que aconteceu ao infeliz bebé de Viseu provocou as inevitáveis reacções ainda em curso, nomeadamente nos meios de comunicação social.
Essas reacções são naturais e, porventura, reveladoras de que, ao contrário do que, em dias de maior pessimismo, sou tentado a pensar, o chamado «país real» ainda está, na essência, de boa saúde.
Mal de nós no dia em que, perante acontecimentos trágicos como aquele, o cidadão comum e a comunicação social ficarem indiferentes.
O problema é outro.
Já se anda a fazer diagnósticos apressados do que funciona mal e a anunciar medidas. Segundo li, estas últimas serão em número de 10 - não fazem a coisa por menos! »

(excerto de post de Vítor Sequinho dos Santos, a 6 de Janeiro, e que continua ali no Monte dele…)

«“Alberto Costa, ministro da Justiça, também anunciou (...) que a detecção das falhas terá consequências ao nível de alterações legislativas. “Vamos dar claros poderes ao Ministério Público para desencadear a acção penal”, afirmou o Governante, esclarecendo depois que o crime de maus tratos deixará de depender de queixa, podendo o Ministério Público exercer, mal tenha conhecimento, a acção penal. “Esse foi um problema que temos vindo a detectar como sendo um bloqueio. E que pretendemos que seja claramente ultrapassado”, esclareceu” – leio no Público de hoje, a propósito do caso do bebé de Viseu.

E fico estupefacto! Porque o crime de maus tratos a crianças nunca dependeu de queixa! »

(post de de Rui do Carmo, a 6 de Janeiro, no Mar Inquieto )

«Já é conhecida a primeira das dez medidas que referi no post anterior.
Está devidamente analisada AQUI (partilho, aliás, a estupefacção manifestada).
Fico a aguardar, ansiosamente, pelas outras nove...

(Seria bom que se lembrassem de que não estamos a tratar de cheques carecas, pagamento de prémios de seguro ou, sequer, de furtos de carteiras, mas daquilo que há de mais importante e mais indefeso - crianças em risco. Por isso, ao menos aqui, haja cuidado!) »

(de novo VSS n’O Meu Monte, em post de 7 de Janeiro)

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