22 janeiro 2006

O Presidente da República eleito e a reforma da Justiça

(...) As dificuldades de reforma da justiça não são intelectuais ou técnicas. São políticas e traduzem uma luta muito séria entre corpos e interesses, mas também revelam o grau de envolvimento paralisante de partidos, de legisladores, de governantes e de altos funcionários. Por isso, sem uma actuação do Presidente da República, isto é, sem uma actuação exterior ao sistema, pouco ou nada se resolverá. Se o Presidente eleito se considerar como fazendo parte do sistema, então poderemos abandonar toda a esperança.(...)

António Barreto PÚBLICO22JAN2006

3 comentários:

Primo de Amarante disse...

Concordo e penso que é aqui que encontramos as questões fundamentais para a resolução das crises por que passamos.

Primo de Amarante disse...

Também, pelo que ouvi, o desempenho do PGR não me pareceu muito relevante. Penso que só o modelo americano poderá ser a saída que possibilitará responder a esta crise.

Primo de Amarante disse...

Não me referia aos aspectos negativos, mas à escolha do PGR. Qualquer modelo não pode ser copiado pelos defeitos, mas por aquilo que pode trazer de positivo. E um modelo que evite os vicios do corporativismo é melhor do que aquele que os desenvolve. Defendo sistemas abertos. De facto, não tenho a certeza das vantagens do modelo amrericano, mas penso que o nosso não avalia as prestacções e é demasiado autista. Precisamos dum outro modelo de organização do sistema. Só tenho isto como adquirido.