Segundo a edição online do Expresso, o presidente da Comissão Europeia, Durão, aliás, José Barroso, afirmou que o seu apoio, enquanto primeiro-ministro de Portugal, à invasão do Iraque, resultou de informações que não se vieram a confirmar, eufemismo em que se refugiou para não dizer que foi enganado.
Num programa da RTL, Barroso afirmou o seguinte: «A decisão que tomei, e que muitos governos tomaram, foi baseada em informações que tínhamos recebido e que, depois, não foram confirmadas: que havia armas de destruição maciça; Tínhamos documentos que nos foram dados. Foi com base nessas informações que tomámos aquela decisão».
Segundo se depreende da notícia, o antigo PM não esclareceu quem lhe terá dado essas informações e documentos, mas todos nos lembramos que, depois de uma deslocação a Washington, o antigo PM declarou na AR que estava na posse de documentos que provavam, sem margem para dúvidas, a posse de armas de destruição massiva por parte do Iraque.
Todos nos lembramos, também, de o ver a pôr-se em bicos de pés e de ter arrastado o nome de Portugal para essa aventura belicista, com a famigerada cimeira das Lages.
Na entrevista à RTL o antigo PM não esclareceu se extrairá qualquer consequência do logro em que reconhece ter caido, provocado, subentende-se, pelo seu amigo George, o tal a que ontem o Hugo Chavez chamou os bois pelos nomes.
O José Barroso disse também que «A História fará o balanço".
Eu, no tocante à criatura, há muito que fiz o meu: é preciso descaramento!
20 março 2006
50.000 mortos depois...
Marcadores: Nicodemos
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5 comentários:
Nicodemus, não estraguemos a vida ao rapaz, pois que ele abandonou, perdão, teve de ir para a Comissão Europeia para se servir, perdão, para servir o País e a Europa. Ele não tem culpa de ser ingénuo...
não podia estar mais de acordo. Aliás o meu post acima toca aqui.
Uma Europa que tem como líder (?) Durão Barroso, é coisa pouco recomendável, desde logo porque não se percebe o que recomendou o homem para o cargo. Pensemos todos: o que fez José Manuel para o merecer? Foi um medíocre líder da oposição, primeiro-ministro por uns tempos e por obra do acaso, deixou o barco logo que pôde, atolou o país numa deriva que deu mau resultado.
É aqui que está o drama. Olhemos todos o mundo: onde está um verdadeiro líder?
Caro Carteiro: já não os há...
A vergonha e a memória andam fugidias...
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