Ainda com os reflexos da “insegurança”, recordo aqui o desmantelamento progressivo do Estado (que obviamente se reflecte de modo negativo na protecção e bem estar dos cidadãos) da protecção social, os despedimentos, os baixos salários, a precariedade do trabalho. Afinal, tenho de reconhecer, Marx “tinha razão”: estamos a assistir ao estádio “superior” do capitalismo. Estas “OPAS” que andam “no ar” fazem-me concluir que estamos a assistir à criação de grandes monopólios no nosso País; e bem sabemos que estes não aspiram a facilitar a transferência do capital e, deste modo, a nivelar o lucro, mas a paralisar a acção da lei da concorrência e, assim, a subir o lucro.
Esta fase do capitalismo acabou com qualquer veleidade, que porventura tivéssemos, de poder ainda construir uma sociedade mais fraterna.
Esta fase do capitalismo acabou com qualquer veleidade, que porventura tivéssemos, de poder ainda construir uma sociedade mais fraterna.
O Estado está em ruínas.
Manuela Ferreira Leite acabou agora de defender o fim da actividade do Estado em inúmeros sectores, a fim de diminuir o défice.
Tal é coisa fácil, afinal. Acabe-se com a intervenção do Estado na saúde, na educação. São logo dois sectores que absorvem os maiores recursos dentro da Administração Pública.
Privatize-se a Justiça – e entregue-se esta a economistas e a sociólogos, que farão a gestão da mesma em moldes “privadíssimos”.
Já agora, acabe-se com as Polícias – todas!
Viveremos à sombra da mão invisível do velho Adam Smith.
A barbárie espreita…
É assim que as Democracias morrem…
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