Dr Ribeiro, I presume?
Não foi exactamente assim, tão á Stanley & Livingstone, que as coisa se passaram mas quase. Eu resolvera levantar o dito cujo da cadeira para ir esticar as pernas no corredor quando fui intimado com gentileza e elegância por uma pessoa que julguei ser o Alexandre Quintanilha cuja chegada se previa a todo o momento.
Disparei em resposta: dr Quintanilha?
Que não, que não era o Alexandre (entretanto já chegou e jános encontrámos, conversámos e preparámos sumariamente as coisas para amanhã, aliás hoje), mas tão só o Carteiro, aliás Coutinho Ribeiro.
O título disto poderia ser então Ribeiro meets Ribeiro para nos mantermos no ingliche do costume. E de facto foi. Eu estava há horas calado coisa que me altera os humores bilioso e fleugmático nesta exacta ordem pelo que como ele, magnânimo diz, a conversa por minha parte foi de bica aberta. Também não é em vão que me chamo Ribeiro (caudal razoavel e continuo de água corrente, diz o dicionário). Poderão sempre retorquir que ele também, o que é verdade mas de facto em questão de dar á língua ganhei-lhe por três comprimentos, ai lá isso ganhei. Deixe lá Carteiro, que V. ganha noutros campeonatos, como todas as leitoras daqui sabem...
até a prima Maria Manuel se enternece ao lê-lo e diz que lhe parece "pássaro ferido na asa"!... A minha própria prima!!! Já não há respeito!
As gentis leitoras já leram o que Ribeiro diz de Ribeiro, aí em baixo da fotografia (ainda por cima o marau tira fotografias e sabe pô-las na internet....) pelo que não me alongo.
A história conta que um antigo Presidente da 2ª República, o Almirante Américo Tomás, terá dito em certa ocasião sobre uma coisa que lhe agradou: Só tenho um adjectivo: gostei!
Não querendo competir com a gramática imponente do ilustre marinheiro atrevo-me a dizer deste encontro com o Carteiro: Só tenho um adjectivo: porreiro!
nota: o encontro Literatura em viagem vai de vento em popa. Hoje o público sobrelotou a sala e ninguém queria arrancar. Foi preciso explicar que já se tinham excedido todos os limites horários.
Amanhã (hoje) pelas 18 horas locais avança a sexta e última mesa redonda. A tripulação é composta de dois moçambicanos autênticos, Quintanilha e Mia Couto, um angolano puto reguila e excelente ficcionista, Ondjaki, e um moçambicano falso, mcr ele mesmo. A ordem do dia será "Porque deambulam os homens em vez de estarem quietos?" e as respostas pela parte que me toca, serão simples, bem humoradas e ditas em português corrente sem rodriguinhos nem erudições tolas. A literatura em particular e a cultura em geral não têm de ser chatas e muito menos um luto. Era o que faltava!
Disparei em resposta: dr Quintanilha?
Que não, que não era o Alexandre (entretanto já chegou e jános encontrámos, conversámos e preparámos sumariamente as coisas para amanhã, aliás hoje), mas tão só o Carteiro, aliás Coutinho Ribeiro.
O título disto poderia ser então Ribeiro meets Ribeiro para nos mantermos no ingliche do costume. E de facto foi. Eu estava há horas calado coisa que me altera os humores bilioso e fleugmático nesta exacta ordem pelo que como ele, magnânimo diz, a conversa por minha parte foi de bica aberta. Também não é em vão que me chamo Ribeiro (caudal razoavel e continuo de água corrente, diz o dicionário). Poderão sempre retorquir que ele também, o que é verdade mas de facto em questão de dar á língua ganhei-lhe por três comprimentos, ai lá isso ganhei. Deixe lá Carteiro, que V. ganha noutros campeonatos, como todas as leitoras daqui sabem...
até a prima Maria Manuel se enternece ao lê-lo e diz que lhe parece "pássaro ferido na asa"!... A minha própria prima!!! Já não há respeito!
As gentis leitoras já leram o que Ribeiro diz de Ribeiro, aí em baixo da fotografia (ainda por cima o marau tira fotografias e sabe pô-las na internet....) pelo que não me alongo.
A história conta que um antigo Presidente da 2ª República, o Almirante Américo Tomás, terá dito em certa ocasião sobre uma coisa que lhe agradou: Só tenho um adjectivo: gostei!
Não querendo competir com a gramática imponente do ilustre marinheiro atrevo-me a dizer deste encontro com o Carteiro: Só tenho um adjectivo: porreiro!
nota: o encontro Literatura em viagem vai de vento em popa. Hoje o público sobrelotou a sala e ninguém queria arrancar. Foi preciso explicar que já se tinham excedido todos os limites horários.
Amanhã (hoje) pelas 18 horas locais avança a sexta e última mesa redonda. A tripulação é composta de dois moçambicanos autênticos, Quintanilha e Mia Couto, um angolano puto reguila e excelente ficcionista, Ondjaki, e um moçambicano falso, mcr ele mesmo. A ordem do dia será "Porque deambulam os homens em vez de estarem quietos?" e as respostas pela parte que me toca, serão simples, bem humoradas e ditas em português corrente sem rodriguinhos nem erudições tolas. A literatura em particular e a cultura em geral não têm de ser chatas e muito menos um luto. Era o que faltava!
7 comentários:
Caríssimo MCR, acha que fui eu quem fotografou a Biblioteca Florbela? Aquilo é obra e artista,que eu não sou. Estava no google e eu limitei-me a procurar e pimba...
Pois parabéns por esse pimba, caro Carteiro.
Mesmo isso eu, pumba!, não sei fazer.
É para hoje, a resposta à inquietante pergunta sobre a razão por que deambulam os homens em vez de estarem quietos?
A que horas, exactamente? Onde?!
Como eu gostava de ter assistido a este encontro de dois amigos que não se conheciam! E eu até estava em Matosinhos, só que tinha prometido levar o meu júnior ao cinema.
Caro MCR, lamentavelmente hoje não posso atravessar a ponte móvel e ir ouvi-lo. "Obrigações" políticas obrigam-me a ir mais cedo para o Marco, onde amanhã querem que "bote faladura" na comemoração ofocial do 25 de Abril.
Como é por uma boa causa, julgo que estou absolvido por faltar ao prometido.
Continua a ser uma delícia ler estes posts de vocês. A franqueza, a liberdade de dizer
im
E sim, concordo, aliteratura e a cultura não têm que ser chatas, ao contrário.
Abraços,
Silvia
aquele "im" é uma gralha, decorrente de um defeito neste teclado.perdoem.
Géninha, v. está perdoada de todos os pecados até fevereiro de 2008. a partir daí logo se v~e o que se pode fazer.
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