se me perguntarem,
eu digo.
se não me perguntarem,
afirmo:
tens dona.
és meu.
levas as minhas marcas,
todos (quase) os meus sinais,
e a minha sina.
são teus todos os meus versos.
alías, meu corpo, coração e alma.
o que não é teu, meu amor?
minha calma,
ao saber que és meu,
essa também é tua.
assim, que aos passantes,
os que apenas passam,
fique claro:
eu não passo.
tu me perpassas
um olhar,
e nessa profundeza eu fico,
perdida.
e tu em mim te perdes.
transito pelos caminhos,
os muitos,
e cá estás.
são tantos os signos.
dado o aviso
de que sei onde piso,
recolho-me ao silêncio
dos beijos
e dos olhares.
silvia chueire
08 junho 2006
aviso
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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1 comentário:
Obrigada, Sr. Nickname, nem mereço a comparação. Mas muito obrigada.
Silvia Chueire
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