Acabei de ouvir a declaração do nosso G8, Durão Barroso, sobre o ataque ao Líbano. Inacreditável! Ainda mais radical que o G. Bush. Ele e os jornalistas que lêem as notícias nas rádios e nas tv.s responsabilizam o Hezbollah por mais esta vergonhosa guerra.
Os mesmos apodam Israel do direito de se defender e com isto justificam a destruição, a morte e pior que tudo, o criar condições insuportáveis de vida que imponham o êxodo, como solução final para os palestinianos.
É mais ou menos claro que Israel precisa da guerra para sobreviver como país. Sempre que o processo de paz está a chegar a um entendimento, logo surge uma provocação pretexto para Israel bombardear pontes, estradas, casa de familiares e amigos dos terroristas, sempre em nome da luta contra o terrorismo. E tudo volta à estaca zero ou pior que isso. Mas se Israel precisa da guerra, as companhias petrolíferas (dominadas por empresas e fundos made in EUA) também, como se vê pelo contínuo crescimento do preço do petróleo e dos lucros dessas empresas.
A luta contra o terrorismo, que não pode deixar de se fazer no quadro do respeito pela soberania nacional, não pode servir para se fazer o que está a ser feito no Líbano.
É o insuspeito Público, página 21, de hoje que relata como Israel combate o terrorismo:
“Israel continua com a sua campanha de pressão sobre a população”. “Dos 44 alvos ontem atingidos por Israel, a maioria eram civis. A aviação e marinha israelita atingiram nestes dias 150 alvos; destes apenas meia dúzia eram do Hezbollah .“
E quanto aos mortos? Não são quase todos civis? Estranha forma de combater os terroristas.
E que pensar hoje da recente saída dos sírios do Líbano, que tanto regozijo e expectativas gerou?
Se enviam dezenas de milhares ou mesmo centenas para a Ex-Jugoslávia, Iraque, Afeganistão e para outras partes do mundo, o que é que impede o envio de uma força da ONU para impor o respeito pelas fronteiras já estabelecidas, negociar os pontos em diferendo (redefinir as fronteiras e o estatuto de Jerusalém) e a paz?
16 julho 2006
E DEPOIS DO LIBANO O QUE É QUE SE SEGUE?
Marcadores: O meu olhar
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2 comentários:
corroborando o anterior comentário direi mesmo que enviar uma força da ONU seria o mesmo ue enviá-la para a morte. Convem entretanto dizer que na fronteira entre Israel e o Líbano está estacionado um grupo de observadores da ONU desde há anos. Observadores e não força de interposição! O mandato desta missão termina em 2007.
O que impede que haja paz é que ninguém a quer.
Toda a minha vida cresci na simpatia pela causa palestiniana. Hoje, confesso, perdi a simpatia e deixie de acreditar na mudança pacífica!
O conflito palestiniano não tem solução porque o povo palestiniano manifestamente não quer a paz e está viciado na guerra, não tendo líderes com visão nem prohecto para o futuro, nem para o presente!
E não sejamos ingénuos. As milícias islâmicas querem a guerra, desejaram a guerra, tudo fizeram para a ter.
E quando a têm, não derramo lágrimas de crocodilo...
O "partido de Deus" está armado com um arsenal próprio de um exército regular. Isso é indamissível e só pode ser feito com a ajuda de países terceiros.
O Líbano só tem futuro quando um governo estável e forte desarmar completamente e erradicar todas as armas. Mas essa é uma miragem nos tempos que correm.
Não serei hipócrita a atacar Israel!Já se me esgotou a paciência e a esperança nos povos islâmicos.
Lamento imenso as vítimas inocentes. Mas também lamento as vítimas israelitas! Também são filhos de Deus!
Resta-me rezar pela paz e esperar por um milagre!
A teoria da força de interposição a+enas permite que as milícias/exércitos irrregulares refaçam os seus arsenais e se preparem para a próxima guerra. Os grupos radicais não res+eitam nem ONU nem coisa nenhuma. A barbárie está à solta.
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