Não é que eu tenha participado muito (com contributos) nesta instância retemperadora. Passava por cá, ia lendo, às vezes de relance, mas notava que as coisas fluíam, havia novos posts, comentários, algum debate, enfim, o blog com vida.
Nestes últimos dias “apenas” aconteceu o sempre precioso contributo do MCR. É como se o país tivesse parado ou se tivessem resolvido todos os problemas. Nada há a comentar no mundo da justiça. Tão pouco na educação, na saúde, nas organizações sócio-laborais, na política, na governação ou na falta dela.
O que é que isto significa? Cansaço? Descrença? Ou antes um alheamento condigno, à medida do ego de cada um?
Em balanço de fim de ano podemos concluir que as coisas não estão fáceis. A história do défice, da herança que todos os governos herdam e que depois legam é cada vez mais pesada. Ou pelo menos é assim que nos vendem esta história. Já estamos cansados de fazer parte deste filme. O problema, o grande problema é que não podemos sair do filme. Por isso o melhor é continuarmos a opinar, a escrever, quando mais não seja, como terapia e modo de dizermos que se nos esmagam pelas finanças, não nos prendem o pensamento.
04 dezembro 2006
ISTO ESTÁ MAL ou é apenas um período menos participativo?
Marcadores: O meu olhar
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2 comentários:
Tirante o "precioso" este mcr também anda intrigado com alguns silêncios. Será a TLEBS, o Outono que não sabe se chove se faz calor, o engenheiro Sócrates que parece querer vir a ser o nosso bem-amado Kim Il Sungde saudosa memória ou o cansaço?
Todavia a Sílvia atirou um belo poema e Kami dá um ar da sua graça o que, com Vexa, já são três Graças como na mitologia (substantivo abstracto?).
Quem anda a fugir com o dito cujo á seringa é o genro masculino, salvaguardando sempre aqui o palrador de serviço. Então malta, como é?
Caros amigos, pela minha parte penitencio-me pela ausência nos textos e nos comentários. Vou lendo (sempre) o que se escreve por cá, mas a mudança de vida profissional e o início de funções num novo projecto têm-me consumido o tempo e as energias. Mas isto há-de passar. Até já!
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