31 maio 2007

Decisões

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Fica aqui o texto integral do acórdão do STJ sobre o caso de pedofilia de que fala abaixo O Meu Olhar.

E fica aqui a capa do "24 Horas" desta 4ª feira ("plagiado" de um post do José na GLQL):

3 comentários:

Primo de Amarante disse...

Ouviram o comentário de dois sexólgos, um deles, o Júlio Machado vaz?!...

Kamikaze (L.P.) disse...

Não, não ouvi. Ouvi outros. Muitos. Demasiados.

***

Sobre relaçõen entre justiça e comunicação social:

discurso directo do Conselheiro artur Costa, no Sine Die

opinião de Rogério Alves, em entrevista ao DN on line

Kamikaze (L.P.) disse...

primo, compadre, mais uma achega:

um juiz desembargador, de resto já com um processo disciplinar em curso por alegada violação estatutária - comentários na "praça pública" sobre decisões de colegas - escreve hoje no Correio da Manhã, num contexto de onde se retira que parte do princípio que o que leu em certos jornais corresponde a declarações do relator do Acórdão comentado:

"É arrepiante ouvir dizer, nos media, que o menor abusado teve prazer e que ninguém tem ejaculações à força."

Não obstante, objectividade oblige, o mesmo juiz diz também algo que me parece merecedor de atenção:

"Estas afirmações vão ao arrepio do que nos ensinam as ciências médicas. É preciso distinguir as funções mecânicas das funções psicológicas. Prazer com violência psicológica gera angústia e depressão na vítima. O prazer não afasta a brutalidade do abuso sexual. Não se deve confundir manifestação fisiológica de prazer com a emoção do sentimento do prazer. Trata-se de uma tentativa de homicídio psicológico que mata uma parte muito íntima da criança, seja ela um menor de cinco, seis ou 13 anos."

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=244989&idselect=93&idCanal=93&p=200