Em postalagem abaixo, aborda MCR, a propósito de coisas várias, a possibilidade, que ainda não me ocorrera - francamente! -, de cedermos o nosso austero e severo Dr. Rui Rio para servir a causa pública na autarquia lisboeta. Está bem visto, sim, senhores. Rui Rio seria o melhor presidente que a Câmara de Lisboa poderia ter no momento que passa.
Já se viu que a Câmara de Lisboa não tem dinheiro para mandar tocar um cego, quanto mais para coisas tipo rock in rio que, como é sabido, custa rios de dinheiro, muito mais do que o Quim Barreiros em noite de ano novo ali nos Aliados. Dinheiro que Lisboa não tem. Poderá contra-argumentar-se que Lisboa, com Rio (este, que não o tejo) seria um absoluto marasmo. Talvez. Mas talvez o marasmo seja uma necessidade nas actuais condições, sendo certo, também, que a capital precisa de parar de vez em quando para saber o que custa a vida fora da Lux e outros sítios assim.
Com Rio em Lisboa sujeitam-se, claro, a ter uma corrida de calhambeques. Ou nem isso, que nem para isso há dinheiro. Mas, quem sabe?, uma corrida de carrinhos de rolamentos, que voltam a estar em voga, na Avenida da Liberdade talvez não fosse má ideia. Embora o declive não seja muito pronunciado, com um empurrãozito ou outro, é capaz de resultar.
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