Marcel Marceau
Só quem o viu! E quando digo viu, falo disso mesmo. Ver. Ver um homem num palco nu, sem uma palavra, ele e o seu gesto. Ah, anos 50, gloriosos anos para o teatro que viram autonomizar-se uma arte maior, o mimo. E durante muitos anos, mimo e Marcel Marceau quiseram dizer a mesma coisa. O milagre do teatro, desta vez sem um dos seus elementos maiores, a palavra. Mas a mesma intensa comoção, a beleza calorosa do gesto, o amor por uma história bem contada.
Aos noventa e quatro anos Marcel Marceau navega pelos espaços siderais, os anjos que se acautelem pois este viajeiro nunca precisou de asas para se erguer no palco.
Uma senhora, uma grande senhora, já aqui o disse, e repito, deu mais uma lição às tristes criaturas que nos governam: Ângela Merkel, uma conservadora, recebeu o Dalai Lama na Chancelaria. Só numa republica semi-bananneira como esta em que nos estamos a transformar é que o diktat chinês (se é que o houve, pois dizem-me que a não recepção ao Dalai-Lama foi toda saída da cabecinha dos nossos governantes) teve força suficiente para fingir que o Dalai-Lam é mais um emigrante clandestino .
Aliás parece que a triste vergonha vai continuar: desta vez receberão com folares e cavalhadas o tirano do Zimbabué, um empedernido criminoso que governa a chicote um pais desfeito em vias de rapidamente se tornar o exemplo absoluto da pobreza provocada. Ao que parece, Gordon Brown, primeiro ministro britânico não virá justamente porque não quer encontrar-se com a detestável criatura. E resta saber se outros políticos europeus não lhe seguirão o exemplo. É que, convém dizê-lo, Mugabe tem desde há muito a entrada proibida na União Europeia. A cimeira perde assim tudo ou quase, porquanto perderá grande parte da sua reduzida relevância sem a Grã Bretanha. O desejo de protagonismo do governo português leva a estes extremos de ridículo.
Pouco a pouco, por todo o pais vão-se erguendo vozes sobre a vergonhosa omissão dos jogos de uma equipa nacional na televisão pública. Por uma vez sem exemplo uma equipa de gente vulgar ou quase tem mostrado que Portugal pode ser mais do que fado, Fátima e futebol. De todos os lados, e nos mais prestigiados meios de informação tem podido ler-se homenagens a gente nossa, em três jogos dois jogadores portugueses foram considerados os homens do jogo, e uma equipa vencida mas não batida, a portuguesa tem saído dos estádios sobre o aplauso unânime do público.
Pois bem, a gentinha da televisão e quem nela manda continua mouca como um portão de quinta. E defendem-se com a sport tv, como se não tivesse sido possível um acordo amigável com este grupo privado.
Não há quem faça uma placagem a estes fulanos e os mande para fora do campo por uns tempos?
Este apontamento pertence à série “ o rugby que você não vê”.
Só quem o viu! E quando digo viu, falo disso mesmo. Ver. Ver um homem num palco nu, sem uma palavra, ele e o seu gesto. Ah, anos 50, gloriosos anos para o teatro que viram autonomizar-se uma arte maior, o mimo. E durante muitos anos, mimo e Marcel Marceau quiseram dizer a mesma coisa. O milagre do teatro, desta vez sem um dos seus elementos maiores, a palavra. Mas a mesma intensa comoção, a beleza calorosa do gesto, o amor por uma história bem contada.
Aos noventa e quatro anos Marcel Marceau navega pelos espaços siderais, os anjos que se acautelem pois este viajeiro nunca precisou de asas para se erguer no palco.
Uma senhora, uma grande senhora, já aqui o disse, e repito, deu mais uma lição às tristes criaturas que nos governam: Ângela Merkel, uma conservadora, recebeu o Dalai Lama na Chancelaria. Só numa republica semi-bananneira como esta em que nos estamos a transformar é que o diktat chinês (se é que o houve, pois dizem-me que a não recepção ao Dalai-Lama foi toda saída da cabecinha dos nossos governantes) teve força suficiente para fingir que o Dalai-Lam é mais um emigrante clandestino .
Aliás parece que a triste vergonha vai continuar: desta vez receberão com folares e cavalhadas o tirano do Zimbabué, um empedernido criminoso que governa a chicote um pais desfeito em vias de rapidamente se tornar o exemplo absoluto da pobreza provocada. Ao que parece, Gordon Brown, primeiro ministro britânico não virá justamente porque não quer encontrar-se com a detestável criatura. E resta saber se outros políticos europeus não lhe seguirão o exemplo. É que, convém dizê-lo, Mugabe tem desde há muito a entrada proibida na União Europeia. A cimeira perde assim tudo ou quase, porquanto perderá grande parte da sua reduzida relevância sem a Grã Bretanha. O desejo de protagonismo do governo português leva a estes extremos de ridículo.
Pouco a pouco, por todo o pais vão-se erguendo vozes sobre a vergonhosa omissão dos jogos de uma equipa nacional na televisão pública. Por uma vez sem exemplo uma equipa de gente vulgar ou quase tem mostrado que Portugal pode ser mais do que fado, Fátima e futebol. De todos os lados, e nos mais prestigiados meios de informação tem podido ler-se homenagens a gente nossa, em três jogos dois jogadores portugueses foram considerados os homens do jogo, e uma equipa vencida mas não batida, a portuguesa tem saído dos estádios sobre o aplauso unânime do público.
Pois bem, a gentinha da televisão e quem nela manda continua mouca como um portão de quinta. E defendem-se com a sport tv, como se não tivesse sido possível um acordo amigável com este grupo privado.
Não há quem faça uma placagem a estes fulanos e os mande para fora do campo por uns tempos?
Este apontamento pertence à série “ o rugby que você não vê”.
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