Assim mesmo, com letra grande. Refiro-me, claro, ao fundador (e amigo leal e sempre presente) deste blog: Lemos Costa ou, como, na sua proverbial discrição assinava, L.C.
Tive oportunidade de contactar com ele um par de vezes, a última por acaso, durante a visita, o raid, que a Sílvia, a nossa loira e bonita agente no Rio de Janeiro, fez ao torrãozinho de açúcar. O L.C. compareceu no festivo ágape portuense que reuniu a flor dos colaboradores nortenhos em volta da Sílvia. Trazia com ele, para oferecer à homenageada, um livro do Michel Onfray.
A propósito do livro, e enquanto esperávamos pelos restantes companheiros de galera, conversámos um belo pedaço (que esta malta no que diz respeito a horários é assim a modos que avessa, se é que me entendem). O diabo do homem é um poço de conhecimentos, de humor finíssimo e de curiosidade. Como profissional fez uma carreira notável mesmo se a discrição fosse o seu leme. Não foi mais longe porque, logo que se apanhou a jeito, se despediu. Mas estava na calha, olá se estava. E, sobretudo, era respeitado no “milieu”. Falo de fora, evidentemente, que eu arreneguei do Direito há muitos e bons anos. Mas o punhado de amigos que ainda por lá andam foi-me informando sempre do cursus honorum deles e dos restantes e o LC aparecia em todas as listas.
Deu-lhe agora uma camueca chata e que exige cuidados sérios e alguma sorte para ser levada de vencida. Um ateu não pode rezar e, de resto, parece-me que, nestas coisas, é a ciência médica e não o milagre quem diz a última palavra. Todavia, se os votos de um bom par de cidadãos puderem ajudar, aqui vão os meus, os do escultor Sousa Pereira, os do António Carlos Sobral e mais uns quantos que, ao lerem isto, de certeza se associarão.
Salut i força nel canut, LC.
E um abraço
Tive oportunidade de contactar com ele um par de vezes, a última por acaso, durante a visita, o raid, que a Sílvia, a nossa loira e bonita agente no Rio de Janeiro, fez ao torrãozinho de açúcar. O L.C. compareceu no festivo ágape portuense que reuniu a flor dos colaboradores nortenhos em volta da Sílvia. Trazia com ele, para oferecer à homenageada, um livro do Michel Onfray.
A propósito do livro, e enquanto esperávamos pelos restantes companheiros de galera, conversámos um belo pedaço (que esta malta no que diz respeito a horários é assim a modos que avessa, se é que me entendem). O diabo do homem é um poço de conhecimentos, de humor finíssimo e de curiosidade. Como profissional fez uma carreira notável mesmo se a discrição fosse o seu leme. Não foi mais longe porque, logo que se apanhou a jeito, se despediu. Mas estava na calha, olá se estava. E, sobretudo, era respeitado no “milieu”. Falo de fora, evidentemente, que eu arreneguei do Direito há muitos e bons anos. Mas o punhado de amigos que ainda por lá andam foi-me informando sempre do cursus honorum deles e dos restantes e o LC aparecia em todas as listas.
Deu-lhe agora uma camueca chata e que exige cuidados sérios e alguma sorte para ser levada de vencida. Um ateu não pode rezar e, de resto, parece-me que, nestas coisas, é a ciência médica e não o milagre quem diz a última palavra. Todavia, se os votos de um bom par de cidadãos puderem ajudar, aqui vão os meus, os do escultor Sousa Pereira, os do António Carlos Sobral e mais uns quantos que, ao lerem isto, de certeza se associarão.
Salut i força nel canut, LC.
E um abraço
2 comentários:
Fico associado, não só a este como ao postal anterior, nos votos de boa e franca recuperação e que esta provação seja apenas uma recordação desagradável.
Mas que memória,MCR!
Sim, um livro do Michel Onfray e dois CDs maravilhosos, uma Antologia de la Guitarra Española.
Um homem inteligente, sensível e gentil, pelo modo de se conduzir no blog eu já adivinhava. Gostei muito dele. E repito, espero que se recupere bem e logo.
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