dorme entre os dedos
a rosa viva
no meio da noite
e os lábios dizema palavra impossível
lâmina em meio ao delírio
no escuro os olhos cantam
uma canção liberta
o corpo desorientado
sabe apenas ser corpo
uma harpa estremece
embala os cabelos
a irem e virem
e um nome improvável.
silvia chueire
20 janeiro 2008
dorme
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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1 comentário:
Sílvia, gostei muito do poema.
Já agora, belo texto o “ sobre escolhas”. Senti tudo o que li.
Parabéns.
Um abraço
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