Claro que a proposta não tem pés nem cabeça. Mas, segundo me parece, tem em si o mérito de alertar para uma questão relevante: a eficácia da justiça. Tendemos a esquecer que os tribunais têm como função a resolução de conflitos entre os cidadãos. Ora, cada vez que o tribunal deixa de resolver uma questão, a sua função deixou de ser realizada. Como principal consequência de tal ineficácia, vemos florescer os meios extra-judiciais de resolução de conflitos: tribunais arbitrais, julgados de paz... Ora, importa sensibilizar os operadores judiciais para as questões de cidadania e fazê-los sair da sua lógica burocrática. O Bastonário tem, a meu ver, a vantagem de apresentar propostas inesperadas e algo irreflectidas, mas que representam um sentir próximo do cidadão. E isso, nos tempos que correm, não é de desprezar.
1 comentário:
Claro que a proposta não tem pés nem cabeça.
Mas, segundo me parece, tem em si o mérito de alertar para uma questão relevante: a eficácia da justiça.
Tendemos a esquecer que os tribunais têm como função a resolução de conflitos entre os cidadãos.
Ora, cada vez que o tribunal deixa de resolver uma questão, a sua função deixou de ser realizada.
Como principal consequência de tal ineficácia, vemos florescer os meios extra-judiciais de resolução de conflitos: tribunais arbitrais, julgados de paz...
Ora, importa sensibilizar os operadores judiciais para as questões de cidadania e fazê-los sair da sua lógica burocrática.
O Bastonário tem, a meu ver, a vantagem de apresentar propostas inesperadas e algo irreflectidas, mas que representam um sentir próximo do cidadão.
E isso, nos tempos que correm, não é de desprezar.
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