António Cunha Vaz possui uma empresa de consultoria em comunicação – a Cunha Vaz & Associados – que tem entre os seus clientes importantes grupos empresariais, partidos políticos e candidatos eleitorais, clubes de futebol e outros interessantes “parceiros de negócio”. Sabe-se, por exemplo, que Luís Filipe Menezes e o PSD lhe pagam, com tranquilidade, umas dezenas de milhares de euros mensais e que outro Luís Filipe, Vieira, mais o seu SLB lhe pagaram o suficiente para se tornar o porta-voz oficial do clube.
Como nestas actividades não se dá ponto sem nó, fiquei boquiaberto quando vi ontem nas televisões António Cunha Vaz a fazer de assistente pessoal/hospedeiro de Carlos Santos Ferreira, o candidato à presidência do BCP, na sua chegada e saída à reunião do Conselho Superior do banco. Pelo meio dos pingos da chuva, Cunha Vaz ciceroneava Santos Ferreira, contornando os jornalistas e abrindo a porta do carro ao Senhor Doutor.
Nesse momento, lembrei-me que Cunha Vaz também assessora Luís Filipe Menezes e que, depois de levar Santos Ferreira a casa, poderia muito bem ter ido reunir-se com Menezes para lhe preparar um guião para as suas intervenções em que “desfaz” a candidatura política-encomendada-partidária-vergonhosa de Santos Ferreira ao BCP. Incompatibilidades? Nem por sombras.
Como nestas actividades não se dá ponto sem nó, fiquei boquiaberto quando vi ontem nas televisões António Cunha Vaz a fazer de assistente pessoal/hospedeiro de Carlos Santos Ferreira, o candidato à presidência do BCP, na sua chegada e saída à reunião do Conselho Superior do banco. Pelo meio dos pingos da chuva, Cunha Vaz ciceroneava Santos Ferreira, contornando os jornalistas e abrindo a porta do carro ao Senhor Doutor.
Nesse momento, lembrei-me que Cunha Vaz também assessora Luís Filipe Menezes e que, depois de levar Santos Ferreira a casa, poderia muito bem ter ido reunir-se com Menezes para lhe preparar um guião para as suas intervenções em que “desfaz” a candidatura política-encomendada-partidária-vergonhosa de Santos Ferreira ao BCP. Incompatibilidades? Nem por sombras.
E lembrei-me também de outra coisa: quem estaria naquele momento a pagar a Cunha Vaz? Seria o próprio Santos Ferreira, de forma individual? Seriam os accionistas que promoveram a candidatura de Santos Ferreira? Seria um seu apoiante mais convicto? Sim, porque já não poderia ser a CGD, uma vez que Santos Ferreira pediu a exoneração do banco público em finais de Dezembro. E também não era certamente o BCP a esforçar-se por receber bem os diferentes candidatos à liderança, até porque não vi Cunha Vaz a abrir a porta do carro a Miguel Cadilhe!
Enfim, dúvidas e perplexidades…
3 comentários:
O mais certo é que nem Santos Ferreira, nem o BCP nem a CGD estejam a pagar a esse tal Cunha Vaz. O mais certo mesmo é que ele esteja a investir… E até pode acontecer que esteja a investir com crédito concedido lá atrás pela Caixa. Felizmente, vivemos num país onde tudo é possível.
Nesta, até eu estou de acordo.
mais um para o grupo. Boa malha JCP!
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