23 fevereiro 2008

esqueces

baixas as pálpebras
para que teus olhos não me vejam.
esqueces que vivo dentro deles

(hesitei tantos séculos
até me aventurar por estes precipícios).


silvia chueire

6 comentários:

Primo de Amarante disse...

Que lindo poema!!!
Os encontros poéticos têm sempre a dimensão da eternidade e acumulam silêncios infinitos nas pálpebras que se fecham.
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O nosso amigo L.C. vai lentamente recuperando. Já sorri! falei-lhe em si.

M.C.R. disse...

perfeito!

Silvia Chueire disse...

Obrigada a ambos !

Primo, dê um abraço ao LC por mim.

Abraços,
Silvia

Kamikaze (L.P.) disse...

Uma pérola, este poema!

O meu olhar disse...

Sílvia, este é um daqueles poemas que se lê e fica cá dentro.
bjs

Silvia Chueire disse...

Estou tocada pelas suas palavras.

Beijos,
Silvia