12 fevereiro 2009

“A Lei dificulta combate à fraude económica”. Porquê?

O Professor Carlos Pimenta, que coordenada uma pós-graduação sobre fraude, na FEP, em declarações ao JN, garante que "o que tem acontecido na Banca resulta da situação económica em que estamos. Quando as dificuldades no acesso ao crédito são muitas, a maré começa a baixar e a rocha a vir ao de cima. Não há a possibilidade de encobrir tanto o buraco como em situação de prosperidade económica".

Por outro lado, para Carlos Pimenta a lei "preserva muito os direitos dos indivíduos". Daí que afirme não se espantar nada com a duração que algumas investigações têm porque a lei dificulta extremamente as investigações. "O problema não é dos investigadores mas da legislação", conclui.

O Prof. Carlos Pimenta não é o primeiro a responsabilizar a lei pela ineficácia no combate à corrupção e fraude. A questão é: O quê e quem impede a alteração da lei?

2 comentários:

Mocho Atento disse...

Não sei se é erro do texto da notícia, mas textualmente dela consta que "conclui: "Se eu promovi uma reunião, mesmo sem movimentações monetárias, há sempre a intenção de beneficiar uma determinada parte. Do ponto de vista económico, há sempre fraude, embora do ponto de vista legal possa não haver".
Isto é, confesso, como advogado já cometi muitos crimes quando promovi reuniões para resolver problemas!!!

JSC disse...

Essa parte também em levantou dúvidas. Admito que o prof. se referisse a reuniões para influenciar determinadas decisões, que poderiam ir em sentido contrário sem essa intervençãozinha externa.