23 julho 2004

Sugestões e Indigestões

Foi há apenas três dias que o Carteiro fez a  sugestão de se apontarem aqui no Incursões "as cinco principais falhas da Justiça em Portugal" e de se apontar o caminho para as ultrapassar" - e, no entanto, o seu post já está lá nas lonjuras, só atingível a alta velocidade do scroll.
A sugestão não teve acolhimento, talvez por se destinar a um público-alvo que já estará, maioritariamente, em férias, a derreter as moleirinhas com outras actividades mais apelativas. Mas houve  uma excepção: o José, da GLQL que, à falta de outros colaboradores, referiu até mais que cinco falhas.
Eu também estou quase quase a ir derreter a moleirinha, mas antes disso deixo-vos o diagnóstico e as sugestões de alguém que deve ser conhecido, mas que eu não faço ideia quem seja e que pressinto a milhas do meu ideário - o que não significa que não possa encontrar pontos de reflexão interessantes e úteis no escrito. Mas, para não maçar aqueles que, como J.Yoriko (e  mesmo Kamikaze) acham que "durante as férias, é indigesta essa discussão e, com o Santana a ufanar, não dá gozo", remeto o assunto para os comentários ao post do nosso Carteiro.

9 comentários:

josé disse...

Aguiar Branco, Paulo Rangel, António Alberto Ribeiro...a coisa promete.

VOu estar particularmente atento e dou-lhes já o benefício da dúvida. São pessoas competentes naquilo para que foram treinadas. Sê-lo-ão no degrau a seguir ou atingiram já o estuto de peter´s?
Espero para ver e têm todo o meu apoio moral.

Dou-lhes duas semanas. Não! Um mês, para mostrarem o que valem. Pode ser a contar do fim das férias...

josé disse...

...e já me esquecia: fico à espera de ler o ideário kamikaze, sobre o assunto! Tora! Tora!

Kamikaze (L.P.) disse...

Como, José????

josé disse...

Pois...falta ler o que pensa a Kamikaze sobre o assunto!
Que falhas importantes detecta no sistema de justiça?

Estive a ler o programa do GOverno, na respectiva área e é uma sequência de "aspectos internos e externos".
Gostava de ler coisas concretas.
Sobre o CSM. Sobre o MP. Sobre a PJ.

Kamikaze (L.P.) disse...

Quando falei em "ideário" estava a referir-me a maneiras de ver o mundo, a ideologia... que perpassam, claro, quando se analisa os problemas concretos e se dá sugestões para os resolver, mas também quando se fala "da lua e do sol", porque não?
Ora está na cara que não tenho feito muito para resguardar a identidade do meu pensamento, quando screvo neste blog...por isso, do meu ideario o José até já deve saber mais que eu...

Primo de Amarante disse...

Kamikase, é incontornável a questão do sentido das palavras, como vê.
Penso que os outros sabem sempre mais do que nós sobre nós próprios: cada um de nós é, que queiramos ou não, uma obra aberto.
Mas isso não faz mal.Pode alimentar algumas ilusões no bom ou no mau sentido e até confusões e mal-entendidos. E, para que não interprete mal, permita-me (de um velhinho sem as ambições do carteiro)que lhe diga que faço a seguinte leitura de si: deve ser uma pessoa encantadora, generosa e inteligente. Por certo, não será essa a leitura que faz de mim, nem me preocupa. A vantagem do blog é esta: a da distãncia permitir que, só por acaso, seja possível uma ressaca das ilusões.
Estou a ouvir a secretária polivalente do governo de Santana a falar sobre Carlos Paredes: é um ruído de fundo que irrita, está leofilizada.

Kamikaze (L.P.) disse...

Partilho da sua opinião sobre "A vantagem do blog é esta: a da distãncia permitir que, só por acaso, seja possível uma ressaca das ilusões."
Mas como (ainda) não quero viver só nas palavras e nas ilusões, não me desagrada a hipótese de ressacar das mesmas após noitada no Triplex, ou wherever (e whenever)...

(PS - prometo que comigo não vai ressacar, eh eh eh...)

Primo de Amarante disse...

Nunca fui ao Tripex.

Primo de Amarante disse...

Compadre, o meu problema é que já não estou na onda triplex. A minha onda vai até ao robalo da mariana, em Afife; aos rojões do tanueiro, em Famalicão; à sopa de bacalhau , no Caravela, em Vila Chã; às sardinhas atrás do cemintério em Lagos; aos grelhados do apito, em Cancela, e ao peixe de matosinhos no Tito ou no Lusitano. Ah!... ainda hà o anho no forno na Pensão Borges, em Baião.
O resto é metafísica dos costumes.