30 março 2005

A polémica sobre as férias judiciais

(Post de 25/3, actualizado hoje.)

No Incursões: ver aqui, aqui e mais recentemente aqui.

Na Grande Loja do Queijo Limiano
aqui.

No Ciberjus,
aqui e aqui.

No É dia de sessão,
aqui.

No Cum Grano Salis, em post do Juiz Conselheiro Artur Costa, aqui.

(nos comentários aos posts linkados constam já outros links, designadamente para outros blogs onde foi opinado sobre esta vexata questio).

Seguem, entre aspas, excertos da carta do juiz desembargador do TRL, Manuel Fernando Almeida Cabral, ao jornal Expresso, publicada na edição de hoje.

24 horas na vida de um juiz

(...) " Não imagina aquele (o primeiro ministro) como felizes irão ficar os juizes portugueses com a referida medida (de reduzir as férias judiciais para 30 dias). É que:
Finalmente, não vão ter que trabalhar diariamente mais do que as oito horas, (...) a sua consciência e elevado sentido do dever (de qualquer juiz digno, empenhado e orgulhoso da sua profissão) impeliam-no, quantas vezes, a ter que o fazer durante todas as 24 horas do dia." (...)

magistrados com rigoroso controle de horário (*)

(...)"Finalmente, vão poder acalentar a esperança de verem melhorar a sua situação económica, com o pagamento de horas extraordinárias (que nunca lhes foi efectuado!)" (...)

(*) através de LPDB, para garantir o PTHE

1 comentário:

Primo de Amarante disse...

Para mim, e até que me provem o contrário, o trabalho é um castigo. E, como não desejo para os outros o que não quero para mim, declaro, desde já, férias até se cansarem de férias e, depois, mais férias. Aliás tenho uma outra razão para desejar férias: é que o trabalho nunca deu lucro a quem o exercita.