Tribunal Universitário Europeu vai estar a funcionar dentro de dois anos em Coimbra
in JN (ver também aqui no Diário de Coimbra)«O protocolo entre a Universidade de Coimbra (UC) e o Ministério da Justiça foi ontem assinado em Coimbra depois de o ideólogo do projecto, Gomes Canotilho, o ter apresentado. O TUJE, como frisou, não se pretende substituir, por exemplo, ao Centro de Estudos Judiciários, mas será um tribunal-âncora para o ensino do direito e formação de profissionais. O objectivo, como referiu, é contribuir para a melhoria dos serviços judiciais em Portugal, até porque funcionará como um tribunal de 1.ª instância nos mesmos moldes dos tribunais judiciários normais.»
Entretanto, na escolinha das 9 às 5 da senhora professora doutora (também de Coimbra) Anabela Rodrigues, retoma-se a discussão sobre o sexo dos anjos recuando aos promórdios do pré Adão e Eva.
2 comentários:
Ah, Kami, estás a ser tão injusta !
Então não descortinas a importância dos colóquios e conferências do CEJ ?
Não é importante reflectir sobre a influência das fases da Lua no ciclo evolutivo da minhoca ? Ou a destruição da camada de ozono e a sua incidência na gastrite crónica dos docentes da Faculdade de Direito (especialmente de Coimbra) ? Ou mesmo a relação cósmica entre os peixes do rio Ganges e as piranhas do Amazonas ?
Tss, tss, é por causa destas vistas curtas que nunca iremos a lado nenhum...
Na Segunda Feira, no programa Prós & COntras da RTP1, dois pesos- pesados do establishment português, chamados André Roberto Delannay Gonçalves Pereira e Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete, peroraram durante uns minutos sobre o nosso sistema político.
Um dos aspectos focados pelas duas luminárias, sempre acesas no altar do poder, desde o 25 de Abril, foi o sistema de justiça e a "crise" do mesmo.
Ouvi dizer a um deles uma coisa extraordinária:
Que a análise da crise é extremamente difícil e a complexidade do problema não permite a sua resolução por mero voluntarismo de alguns opinadores.
Em poucas palavras resumiram a essência do problema: a gestão da complexidade dos sistemas não pode ser entregue a diletantes ou a esforçados ministros do tipo Costa, e agora digo-o sem desprimor pessoal.
O que temos visto ao longo dos anos, são remendos num fato puído em que alguns deles ainda aumentam o buraco que estava à vista.
Quanto ao inefabilíssimo André Roberto Delannay, ainda disse outra coisa mais extraordinária:
Que a razão de os juizes ( referiu-se a eles...) serem medíocres ( não o disse assim tão cru, mas foi isso que se entendeu) tinha a ver com a decadência da qualidade do ensino universitário. E explicou que agora, como há mais possibilidades de emprego ( supõe-se que nas EP`s PT,´s REFER´s , EDP´s CGD´s, etc etc)para os "melhores" ( leia-se, os apadrinhados de sempre), sobra o refugo para o CEJ...
FOi isso que entendi do discurso daquelas duas luminárias incandescentes do bloco central.
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