24 janeiro 2006

Tribunal Universitário

Tribunal Universitário Europeu vai estar a funcionar dentro de dois anos em Coimbra

«O protocolo entre a Universidade de Coimbra (UC) e o Ministério da Justiça foi ontem assinado em Coimbra depois de o ideólogo do projecto, Gomes Canotilho, o ter apresentado. O TUJE, como frisou, não se pretende substituir, por exemplo, ao Centro de Estudos Judiciários, mas será um tribunal-âncora para o ensino do direito e formação de profissionais. O objectivo, como referiu, é contribuir para a melhoria dos serviços judiciais em Portugal, até porque funcionará como um tribunal de 1.ª instância nos mesmos moldes dos tribunais judiciários normais.»

in JN (ver também aqui no Diário de Coimbra)

Entretanto, na escolinha das 9 às 5 da senhora professora doutora (também de Coimbra) Anabela Rodrigues, retoma-se a discussão sobre o sexo dos anjos recuando aos promórdios do pré Adão e Eva.

2 comentários:

Informática do Direito disse...

Ah, Kami, estás a ser tão injusta !
Então não descortinas a importância dos colóquios e conferências do CEJ ?
Não é importante reflectir sobre a influência das fases da Lua no ciclo evolutivo da minhoca ? Ou a destruição da camada de ozono e a sua incidência na gastrite crónica dos docentes da Faculdade de Direito (especialmente de Coimbra) ? Ou mesmo a relação cósmica entre os peixes do rio Ganges e as piranhas do Amazonas ?
Tss, tss, é por causa destas vistas curtas que nunca iremos a lado nenhum...

josé disse...

Na Segunda Feira, no programa Prós & COntras da RTP1, dois pesos- pesados do establishment português, chamados André Roberto Delannay Gonçalves Pereira e Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete, peroraram durante uns minutos sobre o nosso sistema político.

Um dos aspectos focados pelas duas luminárias, sempre acesas no altar do poder, desde o 25 de Abril, foi o sistema de justiça e a "crise" do mesmo.
Ouvi dizer a um deles uma coisa extraordinária:
Que a análise da crise é extremamente difícil e a complexidade do problema não permite a sua resolução por mero voluntarismo de alguns opinadores.
Em poucas palavras resumiram a essência do problema: a gestão da complexidade dos sistemas não pode ser entregue a diletantes ou a esforçados ministros do tipo Costa, e agora digo-o sem desprimor pessoal.
O que temos visto ao longo dos anos, são remendos num fato puído em que alguns deles ainda aumentam o buraco que estava à vista.

Quanto ao inefabilíssimo André Roberto Delannay, ainda disse outra coisa mais extraordinária:

Que a razão de os juizes ( referiu-se a eles...) serem medíocres ( não o disse assim tão cru, mas foi isso que se entendeu) tinha a ver com a decadência da qualidade do ensino universitário. E explicou que agora, como há mais possibilidades de emprego ( supõe-se que nas EP`s PT,´s REFER´s , EDP´s CGD´s, etc etc)para os "melhores" ( leia-se, os apadrinhados de sempre), sobra o refugo para o CEJ...
FOi isso que entendi do discurso daquelas duas luminárias incandescentes do bloco central.