1 - Miguel Cadilhe dizia que pediu uma auditoria às contas do BPN e que o Banco de Portugal só o teria feito depois. O Banco de Portugal garantia que pediu a auditoria antes de Miguel Cadilhe o ter feito.Agora a comunicação social revela documentos a mostrar que Miguel Cadilhe tinha razão.
Como é que os responsáveis pelo Banco de Portugal ficam na fotografia? Consequências?
2 - Miguel Cadilhe encomendou uma auditoria às contas do BPN à Deloitte. O Banco de Portugal pediu uma auditoria às contas do BPN à Deloitte. A ser assim, a Deloitte terá aceite realizar a mesma auditoria, mais coisa menos coisa, para duas entidades diferentes. Então, as conclusões dos auditores devem ser idênticas na auditoria pedida pelo BPN e na pedida pelo BP. O valor da factura também.
Como é que a Deloitte sai na fotografia? Consequências?
3 - Sugestão para um Grupo Parlamentar: Pedir um inquérito ou uma auditoria aos pedidos de auditoria efectuados pelo BPN e pelo BP. Para maior celeridade, podem adjudicar o trabalho à Deloitte.
22 janeiro 2009
UMA, DUAS, TRÊS AUDITORIAS
Marcadores: economia/finanças, JSC
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3 comentários:
Nenhumas meu caro nenhumas.
Vc sabe que não vivemos na China não é ?
E quanto é que custa uma dessas auditorias?
Será possível abichar algum da auditoria que se pede?
Será que uma auditora pode, sans peur et sans reproche, trabalhar sobre a mesma questão para duas entidades diferentes?
E receber?
Desculpe as perguntas que eventualmente lhe partecerão ingénuas...
Claro que não vivemos na China, mas que diabo…
Pelos vistos pode. Pode, mas devia poder. Vítor Constâncio reafirma que o BP pediu ou combinou com Miguel Cadilhe fazer a auditoria e que isso terá ocorrido antes do BPN adjudicar a sua auditoria. Tudo bem. Fica apenas a questão do BP apenas ter actuado depois da acção de Miguel Cadilhe junto do próprio BP.
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