“Raul Bairros, magistrado do Ministério Público, foi constituído arguido por suspeita de ter feito ameaças de morte a duas juízas do colectivo do Tribunal da Boa Hora, que julga o caso da fraude contra o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
De acordo com a SIC, no decurso da investigação os telefones das juízas foram colocados sob escuta, tendo a Polícia Judiciária identificado que o autor das ameaças era procurador-adjunto do Ministério Público, ex-companheiro de uma das juízas em questão. O processo-crime corre no Tribunal da Relação de Lisboa”.
( fonte: Expresso on-line e Canal Sic ontem à noite).
Acrescente-se que este magistrado foi director da polícia judiciária!
O destino tem destas coisas: quem faz mal aos outros, mais cedo ou mais tarde, tem o retorno...
6 comentários:
Meu caro cabral-mendes:
Deixe que lhe faça um reparo, mas com boa intenção:
O caso que afecta o tal magistrado, parece ser pessoal e o reflexo profissional advém de envolver outros magistrados, embora também por questões pessoais. É notícia porque se trata de magistrados. E isso, em Portugal, ainda é notícia mais ou menos cabalística e de fofoca encoberta.
Deve haver outros casos com pessoas ligadas aos poderes, sem que se tornem notícia.E ainda bem que assim é.
Mas neste, pelos visto é notícia, também porque o dito cujo foi director da PJ...o que acrescenta pimenta ao assunto.
Enfim, é a vida, como diria o outro.
O que não me parece correcto da sua parte, é a observação de que quem faz mal aos outros,mais cedo ou mais tarde tem o retorno.
Quer mesmo dizer o que parece dizer?
Se é, acho mal e não leve a mal que lho diga, pois não é por isso que perco a consideração pelo que escreve.
Caro José: a vida tem muitas guerras...infelizmente.
Por acaso, acredito piedosamente nesta asserção: quem faz mal aos outros, mais cedo ou mais tarde tem o retorno. É o que tenho constatado ao longo da vida.
Mas também não posso, aqui neste espaço, esclarecê-lo mais...mas lá que falei com conhecimento de causa, precisamente da pessoa em causa, lá isso falei...sem, contudo, revelar pormenores que não seriam apropriados a este espaço. Daí, fazer esta asserção genérica a qual, repito, considero como um teorema.
Será que houve mesmo AMEAÇAS de bomba, ou tudo não passou de "arrufos" de namorados desentendidos, como parece querer dizer José?
Ou será mesmo o retorno de maldades passadas, como diz Cabral-Mendes?
Oa "amigos" irão para a primeira hipótese e os "inimigos" para a segunda.
E os "isentos"?
Certamente para as "regras de experiência comum".
Como cada um, em geral, faz da sua própria experiência a "experiência comum", certamente que este caso se desenha uma lotaria...Como muitos outros...
É a vida (como diria o outro), ou melhor, é a "justiça".
Com direito a notícia jornalística...
Ninguém aqui atira pedras, OK? Fazem-se afirmações ou constatações. Ponto final.
Há mais um ou dois cavalheiros do MP que deveriam ser parados. Desde um que faz chover processos em toda a família da ex-mulher (e que vai perdendo regularmente) até outros que de facto não deviam estar no lugar em que estão. Também não é menos verdade que a notícia -como acertadamente - diz josé aparece porque se trata de um magistrado. Mas isso Caro José é qque é notícia! Fosse o tipo um reles cidadão quem é que ligava?
Eu cá não conheço o senhor. Está doente? então porque é que o procvessam? Não está doente' Então processem-no. Ou não?
São duas e meia da manhã. Daqui a poucas horas será manhã de Sábado. Vou levantar-me cedo. Tenho de ir à Igreja de São Roque, aqui em Lisboa. E vou rezar pelo Raul Bairros. Com sinceridade. Divergências, traições, zangas, infidelidades no trabalho e até na amizade nada são, comparadas com o amor que o próprio Deus exige que nós demos aos outros. E o perdão também.
Um blog serve para criticar e para aplaudir. Para expor posições.
Não mais que isso. E nunca se pretendeu mais que isso.
Mas, perante as grandes fatalidades, tudo se relativiza.
E parece que, afinal, está aqui patente uma grande fatalidade: a perda da lucidez .
O Homem tem de fugir dos abismos, dos seus e dos outros: é que, como diz o Salmo 42, “ Abyssus abyssum invocat”.
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