
... se lembram de mim para Presidente da República?
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... se lembram de mim para Presidente da República?
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Amélia
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O filme de Clint Eastwood "Million Dollar Baby" foi o grande vencedor dos Óscares da noite passada ao vencer as estatuetas para melhor filme, melhor realizador, melhor actriz, Hilary Swank, e melhor actor secundário, Morgan Freeman.
Fui ver o filme este fim-de-semana e já tinha intenções de aqui me referir a ele, antes mesmo de saber da sua vitória na noite dos Óscares. A logística familiar impede-me hoje de ir ao cinema tantas vezes como o fazia no passado recente, mas faço questão de ver as películas de Clint Eastwood, 74 anos de idade, para mim o grande realizador americano dos tempos que correm.
"Million Dollar Baby" dá-nos tudo o que é possível desejar numa fita de cinema. Argumento e interpretações superlativas de Hilary Swank, Morgan Freeman e do próprio Clint Eastwood. Mas também densidade, beleza, amargura, determinação, esforço, dedicação, doçura, amor e … um grande murro no estômago no final do filme, ou não estivéssemos a tratar de pugilismo. Rigorosamente a não perder, para quem prefere o verdadeiro cinema ao puro entretenimento de outros filmes em cartaz.
Uma chamada de atenção também para "Mar adentro", que ainda não vi. O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para o filme de Alejandro Amenábar, sobre a vida de Ramón Sampedro, o galego cuja luta pela eutanásia já foi motivo de debate aqui.
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jcp (José Carlos Pereira)
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Sendo dia de folga e, portanto, de jubiloso ócio, estive a ler Robert Walser (1878 – 1956), o autor de língua alemã que Kafka mais admirou. E também Musil, Herman Hesse e Walter Benjamim. Tem um livro de textos breves traduzido em português: A Rosa (Relógio d’Água) e um conto delicioso na Revista Ficções (número fora de série dedicado a ficções de comer). Em 1933, desistiu de escrever e internou-se num asilo psiquiátrico até à morte. Consta que se justificou deste modo: «Não estou cá para escrever, mas para ser louco».
Esta separação tão lúcida, tão inesperada e tão humorística, entre a obra e a loucura, por parte de um pressuposto louco, levou-me a revisitar Foucault (Histoire de la folie). Foucault põe em destaque como o mundo moderno mudou de atitude face à loucura, porventura constituindo essa mudança de atitude um traço fundador da modernidade. A frequência com que obras tão cintilantes nos domínios da pintura, da literatura, da música nos confronta com a loucura dos seus autores (Holderlin, Nerval, Nietzche, Artaud, entre tantos e tantos outros) diz ele que deve fazer com que a tomemos muito a sério, mas que não nos devemos enganar: não há reconciliação, nessa mudança de atitude, entre a obra e a loucura. Onde há obra não há loucura, embora possa existir contemporaneidade de uma e outra. Mas há um triunfo inegável da loucura: o mundo que pensava dominá-la, justificá-la pela psicologia, é, afinal, ele que se tem de justificar perante ela, medir-se com a desmesura de obras como as de Nietzche, de van Gogh e de Artaud.
Por associação, cheguei ao filósofo marxista Louis Althusser. Um homem de uma envergadura inegável, que escreveu uma obra marcante e deu um poderoso contributo para o pensamento estruturalista, do qual também comungou Foucault. Como se sabe, matou a mulher, por asfixia, quando lhe fazia uma massagem. Desencadeado o processo-crime, chegou-se à conclusão de que era inimputável, por força de uma doença psiquiátrica de que era portador. Foi alvo de uma medida de segurança e internaram-no num manicómio.
Esta situação tinha, como era evidente, duas consequências, assim problematizadas: que valor tinha a sua obra pretérita, em face da sua constatada loucura?; que explicação (omitida) para o acto cometido? Foi o próprio Althusser que as problematizou, face à necessidade de, por um lado, recuperar toda uma coerência teórica para a obra de uma vida inteira, e por outro, a necessidade de apresentar e explicar o crime (também obra sua), tendo-lhe sido sonegado o julgamento público e, portanto, o momento de aí dar a sua versão dos factos. É que um louco, por definição, não pode explicar o seu acto, que escapa justamente a todo o esforço de racionalização. Como tal, fica privado de prestar contas à comunidade. Ora, foi para preencher essa lacuna (o lugar da abolição da consciência) que Althusser escreveu essa maravilhosa obra que é L’Avenir est longtemps (tradução portuguesa da ASA, 1992: O futuro é muito tempo, seguido de Os Factos). Uma obra valiosa não só do ponto de vista teórico, mas também (e sobretudo) literariamente muito bela.
Mas terá logrado explicar o nó do problema, ou seja, a sua loucura, o seu acto tresloucado?
Seja como for, há aqui um esforço sério de autognose da loucura.
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Mantenho o que tinha dito: não percebo porque é que Menezes avançou quando Mendes já estava no terreno. Mas uma coisa parece-me clara: Menezes esteve melhor na entrevista de hoje à :2, do que esteve Mendes na entrevista à RTP1, com Judite de Sousa. Espweremos pelas outras vias...
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Anónimo
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Vitor Wengorovius nasceu em 1937, em Setúbal. Foi dirigente da Juventude Universitária Católica e esteve, ao lado, entre outros, de Jorge Sampaio nas lutas académicas e na Comissão Democrática Eleitoral (CDE) de 1969.
Em 1974 fundou, com Ferro Rodrigues, Jorge Sampaio, Cravinho, Alberto Martins e muitos outros, o Movimento de Esquerda Socialista (MES) -- uma organização nascida sobretudo de pessoas que militavam em movimentos católicos progressistas, nomeadamente ligados a um boletim que chamava a atenção para a situação dos presos políticos durante o fascismo -- o “Direito à Informação”.
Perdemos um dos melhores da nossa geração. Não merecia ter sofrido tanto. Uma doença degenerativa imobilizou-o há anos numa cadeira de rodas, dificuldando-lhe o exercício da sua profissão de advogado.
Estive com ele em Coimbra, há dois anos, num congresso sobre “Cidadania” organizado por um amigo comum: o Zé Dias. Foi o meu último abraço.
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Primo de Amarante
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Pastor já fui desse rebanho alado,
Que pelos céus caminha, pensativo,
A ruminar a grama azul do prado
E a desmanchar-se em pensamento vivo.
Pastor já fui de olhar perdido e calmo,
Guardando as redes pelo campo etéreo,
Entoei sobre a campina cada salmo
De um livro que perdi sobre o mistério.
Já fui pastor fora de certo espaço,
Das loucas dimensões em que me banho,
Não sei se é no futuro em que me abraço
Ou no passado desse meu rebanho!
Pastor já fui, hoje arrebanho a mágoa
Do meu rebanho a desfazer-se em água.
Paulo Bonfim
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Primo de Amarante
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Será que o PS vai aprender com os erros do PSD e com os erros que cometeu no passado?!...
Há sinais muito preocupantes!... Os emplastros que se colaram a Sócrates durante a campanha eleitoral já se movimentam em reuniões constantes (tal como os vampiros) para encontrar um lugar na mesa do orçamento do Estado. 
A pressão para ser satisfeita a “gula” dos boys está, sobretudo, nos directórios distritais. Eles vivem dessa “tropa fandanga” que vê chegada a hora para apresentar a “factura”. Exige-se que o PS saiba resistir a uma “cultura” que fez da lógica dos “aparelhos partidários” uma razão de Estado. Um bom governo terá de mudar o ciclo da cultura política dos partidos e desencadear as reformas necessárias (nomeadamente no sistema político e partidário), que possam credibilizar a acção politica, promover a justiça social e desenvolver o País. E o PS só ganhará esta batalha, se, desde já, der um sinal de querer um bom governo. Mas não basta a imagem pública de competência e rigor: é também necessário que essas características se harmonizem com as preocupações sociais. Em nome das “leis do mercado” não podemos recuar ao princípio da revolução industrial e colocarmo-nos ao nível de alguns países asiáticos. O “mercado” não é o fim da História, nem a razão de Estado. Não há um fim da História e as razões de Estado são questões do interesse comum. 
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Primo de Amarante
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Después de un tiempo,
uno aprende la sutil diferencia
entre sostener una mano
y encadenar un alma,
y uno aprende
que el amor no significa acostarse
y una compañía no significa seguridad
y uno empieza a aprender...
Que los besos no son contratos
y los regalos no son promesas
y uno empieza a aceptar sus derrotas
con la cabeza alta y los ojos abiertos
y uno aprende a construir
todos sus caminos en el hoy,
porque el terreno de mañana
es demasiado inseguro para planes...
y los futuros tienen una forma de
caerse en la mitad.
Y después de un tiempo
uno aprende que si es demasiado,
hasta el calorcito del sol quema.
Así que uno planta su propio jardín
y decora su propia alma,
en lugar de esperar a que alguien le traiga flores.
Y uno aprende que realmente puede aguantar,
que uno realmente es fuerte,
que uno realmente vale,
y uno aprende y aprende...
y con cada día uno aprende.
Jorge Luis Borges
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Soube pela RTP África que foi lançado em Maputo um livro póstumo com os Poemas Eróticos de José Craveirinha. Que não demore muito a cá chegar!
Como já alguém disse aqui há dias, as associações de ideias são tramadas.
Por isso, me levantei, fui à estante e tirei um outro livro de poemas eróticos, também póstumo, de um outro grande escritor da língua portuguesa - O Amor Natural, de Carlos Drummond de Andrade (Editora Record, 2002). E escolhi este poema:
O CHÃO É CAMA
O chão é cama para o amor urgente,
amor que não espera ir para a cama.
Sobre tapete ou duro piso, a gente
compõe de corpo e corpo a úmida trama.
E para repousar do amor, vamos à cama.
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Anónimo
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 Morreu Peter Benenson, fundador da Amnistia Internacional
Morreu Peter Benenson, fundador da Amnistia Internacional
"The man who decided it was time for a change":
(...) "the most extraordinary phenomenon - and the one on which Peter Benenson left his indelible mark - is the birth of what has come to be known globally as "civil society". Today there are well over a thousand domestic and regional organizations working to protect human rights. " (...)
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Dizer que "fazer poesia é uma forma superior de viver ou (e talvez de forma mais correcta) "estar" na vida" significa para mim o seguinte:
1. vive melhor quem se distancia do imediato e pragmático. O poeta sabe trabalhar o conceito (instrumento de apropriação da realidade e, por isso, da vida) da forma mais significativa e isso faz com que o que diz tenha um horizonte de sentido mais distante: vai mais longe e ajuda-nos a ver a realidade do outro lado, do lado das musas e as musas, convivendo com as divindades, vão às essências das coisas
2. O "mundo da vida" vivida pelo poeta tem uma expressão artística. E a expressão estética é uma expressão criadora, capaz de dar “nova vida” à realidade e com isso abrir novas formas de ver, sentir, sofrer e amar.
3. Os poetas estão próximos dos deuses, como já referi. Por alguma razão a linguagem do mito, dos profetas, é uma linguagem metafórica, impregnada de poesia. Quem não sente que há poesia, por exemplo, no génesis?!...
4. Concluindo: a linguagem poética tem um sentido que transcende o imediato, expressa, por isso, uma forma superior de estar na vida.
Compadre Esteves, in comentário a   este postal.
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A DECO reuniu 40 juízes em Chaves entre sexta-feira e hoje para informar e incentivar os magistrados portugueses a aplicar a nova directiva comunitária sobre concorrência (...)
Esta iniciativa contou com a participação de 40 juízes do Circulo Judicial do Porto e contou com o apoio do Conselho Superior de Magistratura e foi financiado pelo Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia.
O responsável referiu ainda que o primeiro seminário do género decorreu na Ericeira, em Novembro, e que serão realizados mais quatro, abrangendo cerca de 200 juízes de todo o país.
In Portugal Diário
*********************
A Deco está também a levar a efeito, desde Janeiro de 2005 e em parceria com a Ordem dos Advogados, Cursos de Direito do Consumo, em quatro àreas específicas, destinados a advogados e advogados estagiários.
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Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
"O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) recusou ontem pronunciar-se sobre o facto de Souto de Moura, procurador-geral da República, ter decidido alterar a distribuição dos processos de difamação movidos por Ferro Rodrigues, Paulo Pedroso e Jaime Gama, contra os menores que os acusavam no processo da Casa Pia. Os magistrados do MP votaram em bloco e decidiram que não tinham legitimidade para dar indicações ao procurador-geral da República. A decisão teve vários votos de vencido, designadamente dos juristas que fazem parte do órgão em representação da Assembleia da República, mas mesmo assim foi aprovada por maioria. A acta da reunião ainda não é conhecida, não sendo por isso ainda público o exacto teor dos votos dos membros do CSMP.
Recorde-se, ainda, que a decisão só foi levada a reunião daquele órgão, porque Paulo Pedroso apresentou um requerimento nesse sentido. O ex-deputado socialista contestava o facto de Souto Moura (que preside ao CSMP) ter decidido redistribuir os processos de difamação aos magistrados que fizeram o inquérito do processo Casa Pia, mesmo indo contra as intenções da coordenadora do DIAP. Paulo Pedroso pretendia assim que o CSMP determinasse como tais situações deviam ser tratadas no futuro, para que tais casos não se repetissem. Numa reunião acalorada e que se pautou pela discórdia, os magistrados, que estão em maioria no órgão, decidiram que o assunto nem devia ser objecto de estudo. Isto porque, argumentaram, as decisões de Souto Moura não são sindicáveis pelo CSMP. O JN sabe que alegaram, ainda, que o Conselho não tinha competência para se pronunciar sobre o assunto."
Tânia Laranjo. Jornal de Notícias, 26-02-2005.
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Mocho Atento
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Marcadores: mocho atento
"É um verdadeiro ultimato que o chefe do Governo francês, Jean-Pierre Raffarin, lançou ontem, ao fim do dia, ao seu ministro da Economia: Hervé Gaymard tem até ao fim da semana para explicar claramente o "caso do apartamento" - um daqueles escândalos que só existem em França, mas que ameaça o futuro deste político de 42 anos e começa a abalar a autoridade do Executivo.
No entanto, nenhum acto ilegal foi cometido.
(...) Percebendo o potencial mortífero deste caso, Raffarin agiu rapidamente. Na primeira fase, e em menos de 12 horas, Gaymard teve de anunciar que mudava de casa ainda naquela semana e que iria reembolsar pessoalmente as despesas das obras. Por seu lado, o primeiro-ministro decretou regras muito claras quanto aos apartamentos alugados por ministros: o Estado paga só 80 metros quadrados por cada um, e mais 20 metros quadrados por criança a cargo. Se quiserem uma superfície maior, pagam a diferença do seu bolso."
A ler na íntegra no Público .
"um daqueles escândalos que só existem em França" , diz Ana Navarro Pedro, articulista do Público.
Esta observação intriga-me: será que a articulista presume que só em França há políticos pouco escrupulosos? Ou com tantos filhos? Ou que só em França "o caso" assumiria as consequências descritas? E porquê? Por não ser de molde a desencadear críticas da opinião pública dado ter sido tudo legal ? Ou pela reacção do primeiro-ministro, face a tal legalidade? 
Bem, pelo menos em Portugal, não estamos de facto habituados a que uma situação tida por legal, ainda que iníqua, seja objecto de tais reacções institucionais...
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Continuo a não perceber. Confesso que sou limitado nalgumas "novas" realidades jurídicas. Mas como é que se morre por causa da falta de lei ? È que a responsabilidade exige um nexo de causalidade entre o facto e o dano. Um dia destes, os médicos estão tramados. É evidente que há responsabilidade pelo tratamento deficiente, com violação das "leges artis", mas não serão responsáveis por haver doenças ?
Tenho pensado neste problema, porque tenho em mãos um processo em que se pretende que há responsabiliade mesmo que o lesado seja um dos responsáveis do evento em que ocorreu o acidente.
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Mocho Atento
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Marcadores: mocho atento
O índice temático do Incursões, que remete para links de postais relacionados com os temas referenciados, vai-se construindo lentamente. 
Hoje incluímos um novo item:
Crónicas (turismo incidental).
Os arquivistas de serviço aceitam e agradecem sugestões...
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é noite de pequenas ondas que marulham
iluminadas pela lua cheia
que escorre pelo mar como um afago;
de silêncio amplo cobre-se a areia.
só os meus olhos mudos observam o mar
na noite tátil dessa tua ausência.
talvez mesmo eu me ausente
quando assim líquida me calo
o corpo abraçado por espantos,
a alma um fio que mal se pressente.
ah, se te pudesse tocar
a pele a voz.
se me tocasses.
silvia chueire
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Silvia Chueire
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Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
É o nome de um portal que fornece informações práticas pormenorizadas sobre os seus direitos e oportunidades na UE e no Mercado Interno, além de aconselhamento sobre a forma de exercer esses direitos na prática. Por exemplo, pode saber mais sobre o que é viver, trabalhar ou estudar noutro Estado Membro da UE.
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Marcadores: divulgação, kamikaze (L.P.), sociedade
Dois blogs sobre vinhos, com classificações de 0 a 100!
Um deles é britânico e fala sobre vinhos do mundo, com atenção regular aos vinhos portugueses:  the wine anorak blog, associado ao site profissional the wine anorak, de Jamie Goodie.
Outro é português e fala predominantemente sobre vinhos portugueses, com atenção regular a vinhos do mundo: Que tal o vinho?
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Marcadores: divulgação
De tarde
Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
Cesário Verde
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Primo de Amarante
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Ontem voei para Lisboa no mesmo avião que Luís Filipe Menezes. O autarca-deputado ia a caminho da sua apresentação como candidato à liderança do PSD. Apeteceu-me dizer-lhe para se manter no avião e regressar de volta ao Porto. Perde-se um autarca com obra e ganha-se, pela certa, apenas meia dúzia de lágrimas!
Ou muito me engano ou vai aparecer uma terceira via na corrida interna do PSD. Uma alternativa com mais espessura, com maior ligação à sociedade do que ao aparelho, capaz de contornar o modelo populista de Menezes e o discurso ligeiro de Marques Mendes. O PSD precisa de abrir a porta de saída para todos os Marcos Antónios que por lá pululam e que têm um peso inacreditável na gestão do (agora) maior partido da oposição.
É que, como bem lembrava um destes dias Augusto Santos Silva na RTPN, a maioria absoluta do PS vai precisar de uma oposição forte, credível e de grande qualidade para dar garantias de fiscalização activa e de equilíbrio ao nosso regime político. Para isso, é fundamental o papel do PSD.
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jcp (José Carlos Pereira)
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Marcadores: JCP (José Carlos Pereira)
Não aprecio fado! Continuo influenciado pela colagem do Estado Novo ao "fado de Lisboa" e das bafientas tradições académicas coimbrãs ao "fado de Coimbra" – confesso-o!
Por isso, não tenho sido sensível às alusões que venho lendo às novas e aos novos cantores de fado.
Mas , acabei por comprar o último disco de Cristina Branco, que tem fado mas não é só fado. E, confesso-o também!, fiquei encantado: pela música, pela poesia (Camões, Paul Éluard,  Graça Moura, David Mourão Ferreira), pela voz (particularmente em “A case of you”, de Joni Mitchell)..
Por isso, recomendo ULISSES.
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faz muita falta ao Ministério Público. Aqui há quem afirme tê-lo. Assim seja! E, já agora, que seja contagiante...
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Marcadores: direito/justiça/judiciário, kamikaze (L.P.)
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Marcadores: direito/justiça/judiciário, kamikaze (L.P.)
Eu tenho consideração por Marques Mendes. Fui ajudante de Luís Filipe Menezes, no tempo em que o edil de Gaia foi ajudante de Mendes no 3º Governo de Cavaco Silva e, durante esse tempo (pelo menos nesse tempo), conheci-os. 
Marques Mendes, nos últimos congressos do PSD, surpreendeu-me positivamente, com as suas intervenções bem sustentadas, bem articuladas e corajosas. Menezes, pelo contrário, é um azarado dos congressos. São, quase sempre, os seus momentos maus.
Não consigo perceber por que razão aparecem, agora, ambos, como adversários na luta pela liderança do PSD. Eles, que sempre fizeram um caminho tão próximo...
Vi a entrevista de Mendes, ontem à noite, na RTP 1. Não gostei. Achei-o demasiado defensivo, pouco fluente, pouco consistente. 
Não vi a apresentação da candidatura de Menezes. Li, apenas, algumas coisas que disse. Pelo que li, esteve bem. Mas há uma coisa que eu acho, muito mais importante do que aquilo que Menezes disse: Menezes não devia ter-se candidatado. Neste momento.
Ao contrário do que muitos pensam, Menezes é culto, bem preparado, inteligente. Até podia dar um bom líder para o PSD. Mas acho que poucos vão perceber por que razão Menezes se apresenta contra Mendes. E isso pode ser-lhe fatal.
Porque os conheço, não me espanta que, no Congresso, caiam nos braços um do outro - Menezes com o olhar embargado pelas lágrimas - e façam uma distribuição de poder.
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Nasci para semear Poesia
sobre a raça dos homens nascidos tristes.
Nada desejo deste mundo aflito e louco
senão repartir a noite e o dia
com aqueles que ainda vivem
na sombra dos primitivos mundos.
Nasci para semear poesia
sobre a raça dos homens nascidos tristes.
As sementes já lancei à terra, ao mar e ao céu,
e quando flores cobrirem a terra, o mar e o céu,
eu poderei morrer mais uma vez.
Neste momento somos homens
vivendo perfeitamente mortos, perfeitamente inúteis.
                        Deolindo Tavares. In: A Nova Poesia Brasileira
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"La Sémiotique des Jardins" 
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(As Wafers baunilha do Pingo Doce são demasiado doces - a evitar).
Feito o prolegómeno, devo explicar que na próxima semana, ainda não sei em que dia, vou para Espanha. Também não sei quando volto. Não, não vou à procura de vento nem de casamento, que de Espanha nunca são bons, diz o povo (de Amarante, também não, dizia o meu avô João Pereira Coutinho), vou, apenas, trabalhar.
E quando voltar, depois de atravessar o deserto de Aragão, a inóspita paisagem, com sequência nas neves dos Pirinéus, terei, certamente, coisas para dizer. Um roteiro de viagem. Uma posição sobre a sucessão de PSL no PSD, o que penso de Marques Mendes, o que penso de Luís Filipe Menezes... Todas essa coisas. Aliás, sobre a sucessão no PSD, talvez até diga antes...
(Será que me dediquei, finalmente, à carreira de camionista TIR?)
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Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
A Procuradoria-Geral da República já veio informar, segundo notícia do Diário Digital das 17h de hoje, que as marcas com que era comercializado o tal "molho inglês" com um produto potencialmente cancerígeno são "Makro" e "Ferbar".
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Marcadores: Rui do Carmo
Celebra-se hoje o Centenário do Rotary Internationsl.
Rotary é uma organização internacional dedicada à prestação de serviços humanitários. 
Os homens e as mulheres associados ao Rotary são líderes profissionais e empresários que se dedicam a melhorar a qualidade de vida dos seus semelhantes, nas respectivas comunidades e no resto do mundo.
Os Rotary Clubes implementam grande variedade de projectos de prestação de serviços visando combater a pobreza, a fome, ao nalfabetismo, uso de drogas e a poluição.
Serviços à juventude são enfatizados. Trabalhando com e pelos líderes do amanhã, o Rotary patrocina clubes de prestação de serviços para pessoas jovens e oferece programas de orientação profissional.
O programa do Centenário em Portugal é o seguinte: 
Comemoração Nacional do Centenário de RI
Dia 23 de Fevereiro 
15 horas: .Missa no Mosteiro dos Jerónimos 
17 horas.-  Celebração Nacional do Centenário –  Centro de Congressos do Estoril, com intervenção do Cº Marcelo Rebelo de Sousa sobre “a Paz e a Compreensão Mundiais”, seguida da entrega pelo Senhor Prsidente da República da  Comenda - Ordem de Mérito ao Rotary International 
20 Horas. - Jantar no Casino do Estoril – 
Comemoração Distrital do Centenário
Dia 25 de Fevereiro
15,30 horas - Inauguração de Monumento ao Rotary International, na rotunda principal da Senhora da Hora
16 horas - Largada de Balões por 100 crianças premiadas com prémios escolares
17,30 horas Cerimónia Oficial no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, com ntervenção do Past-Director de RI. Companheiro Marcelino Chaves sobre “O Papel de Rotary no Mundo”, entrega de 100 prémios escolares.
Dia 26 de Fevereiro
20,30 horas - jantar no Casino da Póvoa de Varzim, coincidindo com a Visita Oficial do Governador ao Rotary Club de Póvoa de Varzim.
Mais informações em www.rotary.org e www.rotary.pt 
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Mocho Atento
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Foi anunciada publicamente a retirada do mercado de um “molho inglês” potencialmente cancerígeno por conter um corante chamado Sudan I.
            Não foi anunciado o nome do produto.
            Ouvi hoje, no jornal da hora de almoço da RTP1, uma responsável da Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar afirmar que não tinha sido divulgado o nome do produto porque o Ministério Público (“a Srª Delegada do Ministério Público”, disse ela) não o tinha autorizado por causa do segredo de justiça!
            Como?
            Dizem-nos que podemos ter em casa um produto alimentar potencialmente cancerígeno e depois não o identificam?
            Por causa do segredo de justiça!?
            Não acham que é um dever a transmissão dessa informação? E que temos o direito de a exigir?
            Assina: o cidadão Rui do Carmo
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No último dia do Jobshop da Católica, para além da apresentação do Centro de Estudos Judiciários, de sociedades de advogados e da Polícia Judiciária (a partir das 14:30), destaco um debate e uma conferência:
(17:00) Debate: Um curso com saídas
Moderador:  Dra. Sofia Pinto Coelho (Jornalista da SIC)
Intervenientes:  Dra. Ana Azeredo Coelho (Juíza)
Dr. Pedro Verdelho (Magistrado do Ministério Público)
Dr. Tiago Pitta e Cunha (Comissão Europeia)
Dr. Bernardo Ribeiro da Cunha (Diplomata)
  
(19:00) Conferência: A advocacia e a Universidade
Orador: Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Rogério Alves.
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Bastou que PSL & PP perdessem as eleições para que a chuva voltasse. Uns salpicos apenas, mas os suficientes para alimentarem alguma esperança...
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Simas Santos
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Eu não sei bem o porquê da escolha - suponho que a influência, primeiro, de uma velha tia que me ajudou a criar ( a importância das tias, não é Alçada Baptista?) que, era eu pequenina, brincava comigo, contando-me «histórias», não só de fadas ou de bruxas, mas, e talvez sobretudo, de como se faz o pão, de como crescem as plantas ou se faz a dança dos planetas em torno do Rei Sol - ou de como, em tempos passados, Moisés conduzira o seu povo de regresso ao lar, ou ainda de como Viriato, quase meu conterrâneo, enfrentara os Romanos...Me ensinava, também, os jogos possíveis com os números - ou então com as letras que, juntas, formavam palavras e frases com que os livros se nos abriam para a fantasia. 
À distância, vejo agora essa minha tia, que era professora aposentada, como alguém que tornava o aprender algo que dava alegria e vontade de saber mais - e creio que com ela aprendi o gosto de proporcionar a outros essa troca de experiências, de saberes e, talvez, principalmente de afectos, que é o acto de ensinar.
Mais tarde, um outro professor, este de Português, o Dr.Luís Simões Gomes , ensinou-me, com a descoberta dos textos, o sabor e a cor da liberdade - e nesta segunda aprendizagem importante na minha formação, a vontade reforçada de, como ele, ajudar os outros a crescer livres e dignos, como seres que pensam e se pensam.
Assim me fiz, oficial do mesmo ofício, de, como dizia, de há mais de 36 anos para cá. Não lamento a escolha feita - é ofício que exige muito amor, muita abertura ao outro, muita vontade de partilhar, muito entusiasmo (à letra «deus em nós»). Mas que ofício melhor para crescermos e nos enriquecermos durante uma vida inteira? 
Sim, eu também sei que economicamente não compensa lá muito (mas, como dizia outro Professor, Agostinho da Silva, faço o que me dá gosto e ainda por cima me pagam para o fazer ...); sei também que muitas vezes - demasiadas vezes até - vêm desencantos, incompreensões, frustrações - porque o quotidiano fica por vezes bem aquém do sonho. Mas que melhor do que ver brilhar os olhos de um aluno quando, connosco, descobre um universo novo? Ou quando encontramos antigos alunos (por vezes pais de actuais alunos, como me vai acontecendo cada vez mais) - que nos recordam como alguém que os marcou positivamente e os ajudou a entrar melhor na vida? (Bem certo é que só recordamos os professores que nos marcaram positivamente ou negativamente, não aqueles que se ficaram por um certo cinzentismo...) Ou antigos alunos que nos associam à descoberta da beleza de um ou mais versos d'Os Lusíadas ou da «Tabacaria» de Álvaro de Campos? Que satisfação maior do que esta de ver-se reconhecido e de nos sentirmos assim ligados à descoberta da beleza e da vida? 
E depois é bem verdade que bom professor não envelhece nunca...e não morre - porque fica a sua imagem bem viva na memória e no coração daqueles com quem e para quem viveu...
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Amélia
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Marcadores: Amélia Pais
A imprensa escrita “de referência” de hoje, dia dois após as eleições, coloca no topo da agenda mediática a disputa pela eventual sucessão de Santana Lopes na liderança do PSD!
Será este mais um sintoma da aparente falta de entusiasmo com que foi recebida a primeira maioria absoluta do PS? Ou do entusiasmo com que foi recebida a minoria absoluta de PSL?
Será porque é a disputa que há antes de começar a da ocupação dos lugares governamentais,  sempre imprescindível à fulanização emotiva da informação?
Será apenas a crise dos valores-notícia?
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Anónimo
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Marcadores: Rui do Carmo
No passado fim-de-semana, em casa de uns amigos, tive um exemplo paradigmático do estado em que se encontra o ensino em Portugal. Ao ver um teste de um aluno que frequenta o 7º ano de escolaridade, comprovei mais uma vez como muitos dos nossos professores estão mal preparados: no enunciado do teste, esse professor de Educação Visual e Tecnológica dizia barbaridades como “as matérias que estudas-te” ou “os livros que pesquisas-te”.
A prova do aluno foi avaliada como excelente. E o professor, como e por quem devia ser avaliado? Perante casos destes, infelizmente mais comuns do que seria desejável, interrogamo-nos sobre se será possível dar a volta a este estado de coisas no ensino. A formação e a avaliação dos professores deveriam constar das prioridades do país e dos governos, independentemente da sua cor política. Estará a classe docente motivada para esse desafio ou os interesses particulares e corporativos falam mais alto?
A pergunta essencial é só uma: que jovens queremos formar para o futuro?
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jcp (José Carlos Pereira)
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Marcadores: JCP (José Carlos Pereira)
A personalidade multifacetada de Pacheco Pereira não deixa praticamente ninguém indiferente. Natural do Porto, foi um dos principais dirigentes da OCMLP nos anos setenta. Chegou ao PSD após intervir na campanha presidencial de Mário Soares em 1985 e, durante o cavaquismo, foi deputado, líder parlamentar e presidente da Distrital de Lisboa – o primeiro eleito por sufrágio directo dos militantes. Vice-presidente de Marcelo, com Durão Barroso foi o cabeça de lista às europeias de 1999 e liderou a lista do Porto nas legislativas de 2002. Não é, portanto, um diletante desconhecedor dos meandros do partido, como alguns, depreciativamente, fazem crer.
A sua corajosa cruzada pública contra PSL deve por isso ser enaltecida, sobretudo quando as suas posições se preocuparam sempre mais com o futuro do PSD, um dos partidos charneira do regime, e menos com os interesses aparelhísticos. Concorde-se ou não com as posições que defende, e eu estou longe de concordar a maior parte das vezes, a sua escrita e as suas intervenções são sempre estimulantes e fazem-nos pensar. Os partidos políticos e a sociedade precisam destes “espíritos livres”, capazes de dizerem sempre o que pensam, independentemente disso ser ou não conveniente aos líderes e às instituições a que estão ligados.
Aliás, Pacheco Pereira tem uma faceta que, a meu ver, o distingue pela positiva da generalidade dos comentadores: as suas teses não ficam pelo plano do palpite inconsequente, visando em todas as circunstâncias uma aplicação prática de políticas por parte de partidos ou governos. Se concordamos ou não com essas políticas, já é outra conversa…
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jcp (José Carlos Pereira)
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Mocho Atento
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O destaque de hoje do Jobshop (iniciativa da Católica dedicada às saídas profissionais de Direito) vai para a conferência sobre Especialização pelo Dr. José Miguel Júdice, seguida de discussão. Às 16.30, na Faculdade de Direito da Católica (Lisboa). Entrada livre. Edifício da Biblioteca, área das pós-graduações de Direito.
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Marcadores: direito/justiça/judiciário, divulgação
Podem ver-se no Cum Grano Salis os índices dos números 2 e 3 desta nova revista jurídica.
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Anónimo
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Marcadores: direito/justiça/judiciário, divulgação
José Sócrates e o PS tiveram a vitória que se esperava – se havia alguma incerteza ela residia na obtenção ou não da maioria absoluta. A surpresa esteve na progressão do BE. A simpatia e a espontaneidade de Jerónimo de Sousa confirmaram um bom resultado para a CDU. A mudança de postura e o “assobiar para o ar” do CDS/PP e do seu líder não foram compreendidos pela população. PSL e o seu séquito tiveram a recompensa merecida para as trapalhadas em que se meteram.
Contudo, há também outros sinais sobre os quais importa reflectir: os votos brancos e nulos subiram bastante, sobretudo os primeiros; o PND de Manuel Monteiro & Companhia, depois de uma campanha errática, não conseguiu sequer ser o primeiro dos últimos; a subida da esquerda contemplou até os partidos mais pequenos, como o PCTP/MRPP e o POUS; o PNR, de extrema-direita, mais que duplicou a votação.
E agora? Exige-se do PS e de José Sócrates a capacidade de formar um governo sólido, competente, com personalidades de capacidade reconhecida e de credibilidade inatacável. Não há desculpas para evasivas, reticências ou cedências ao aparelho puro e duro. Os eleitores disseram claramente que queriam um governo que ponha fim ao desvario dos últimos meses.
O momento da formação do governo será o primeiro grande teste de José Sócrates. Os que nele votaram, como eu, confiam que será capaz de encontrar as pessoas certas para dar um novo alento a Portugal. Vamos a isto?
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jcp (José Carlos Pereira)
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Conhecidos os resultados das legislativas, começam a preparar-se as presidenciais.
            Cavaco Silva afastou-se estrategicamente de Santana Lopes e do PSD para que a sua candidatura não fosse beliscada pela previsível hecatombe eleitoral destes. Mas será que Santana vai ainda estrebuchar para que se cumpra até ao fim o presságio de Natália Correia, anunciado em 1983?
Malvadas línguas que dão fel à fama
…………………………………………………..
Também o PSD lá nos seus topes
Um prodígio infantil com brio exibe.
É o pasmoso bebé Santana Lopes
Que PR há-de ser de arquinho e bibe.
…………………………………………………..
            Agora com a maioria absoluta do PS de José Sócrates, António Guterres parece destinado a ser candidato. Mas será que Freitas do Amaral desistirá facilmente de tentar ser o recurso da “esquerda”?
            E o povo? Vai voltar a repartir os ovos pelos diversos cestos?
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Marcadores: Rui do Carmo
«Será que os nossos conselheiros do activo vão, por momentos, levantar o sobrolho do processo e olhar uma vez para a realidade que os circunda? Valia a pena ligar o despertador!»
É assim que conclui a excelente crónica de A. L. M., hoje, no Cum grano salis.
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Está praticamente no fim a geração que sempre entendeu que a política se funda na filosofia e não na economia. Nos “Dois tratados sobre o Governo” escreve Locke: “Sendo os homens todos iguais e independentes, ninguém tem o direito de prejudicar o outro na sua vida, na sua saúde, na sua liberdade e no seu direito a não ser excluído dos bens do mundo”. E conclui: “O bom governo deve assegurar que todos possam viver de forma confortável, segura e pacífica”.
Os novos políticos não são capazes de colocar a economia ao serviço de uma ideia sobre o homem: aprenderam a fazer política, jogando o jogo da impostura. Não admira, por isso, que a muitos eleitores já pouco interesse quem ganhará as eleições. Ao colocarem uma cruz no boletim de voto,  um único desejo lhes está presente: «oxalá que o meu voto, ajude a evitar que a economia exclua ainda mais dos bens do mundo os que já vão sendo dramaticamente excluídos».
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Marcadores: Rui do Carmo
J. A. Barreiros, in A Revolta das Palavras
(...) "há uma carta dele (Leal da Câmara) para a mãe, em que a certo passo explica, a propósito da República, recém instaurada «o que há de melhor nesta forma de regime é a faculdade em desalojar os ineptos e incompetentes, diga-se o que se disser».
Ora aí está! Diga-se o que se disser, logo à tarde vou votar! Ainda é o que há de melhor nesta forma de regime!"
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Um oportuno post no Ciberjus recorda-nos - "Agora que andamos em tempos de eleições, em que há muita gente desencantada" - "o longo caminho que percorremos até atingir o actual Estado Democrático". Veja aqui (Lei 2015, de 28/5/46) quem (não) tinha capacidade eleitoral apenas 9 anos antes do 25 de Abril de 1974.
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Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
 Domingo: um último dos desenganos
Domingo: um último dos desenganos
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Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
A memória indelével
das águas verdes do rio.
Da vastidão do mar. 
Das ondas, 
corpo a dentro, 
do desejo.
Do céu, 
cristal frágil, 
imobilizado na retina.
Das mãos, amorosas, 
a me buscarem. 
E uma ternura mãe de todos os sentimentos.
Mãe da terra, 
do céu, 
dos ventos que revolteiam as folhas das árvores, 
dos oceanos.
Mãe dos cordeiros que pastam inocentemente.
Ternura que me apascenta
pelos caminhos pedregosos.
Essa ternura imensa.
E o desejo, que me move
e move-se coleantemente
no meu corpo. 
Desejo e gozo
que me põem pó,
irmanada ao mundo. 
Nada mais  sei, 
nem quero saber.
Porque imersa na ternura e no gozo, 
sou apenas átomo.
Ou átimo.
Nada sei, 
nem posso.
Silvia Chueire
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Silvia Chueire
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III CICLO DE MÚSICA E POESIA PORTUGUESA DO SÉC. XX - HOMENAGEM A SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN , inicitaiva da Casa de Fronteira e Alorna - dias (16 de Fevereiro) 2, 16, e 30 de Março, 13 e 27 de Abril, 11 e 25 de Maio, 8, 22 e 29 de Junho de 2005, no Palácio Fronteira, em Lisboa.
 "Dado o carácter especial de homenagem de que este ciclo se reveste, entendeu a Fundação (da Casa de Fronteira e Alorna) dar a possibilidade a outras pessoas, para além dos leitores que colaborarão regularmente nas sessões, de a ela se associarem lendo um poema em voz alta. Bastará para isso que nos informe atempadamente, por carta ou e-mail (cristinasousa@ip.pt), do poema que escolheu e que compareça na respectiva sessão. Caso a escolha recaia num poema que esteja “tomado”, será informado do facto e terá a possibilidade de alterar a sua escolha."
 "Dado o carácter especial de homenagem de que este ciclo se reveste, entendeu a Fundação (da Casa de Fronteira e Alorna) dar a possibilidade a outras pessoas, para além dos leitores que colaborarão regularmente nas sessões, de a ela se associarem lendo um poema em voz alta. Bastará para isso que nos informe atempadamente, por carta ou e-mail (cristinasousa@ip.pt), do poema que escolheu e que compareça na respectiva sessão. Caso a escolha recaia num poema que esteja “tomado”, será informado do facto e terá a possibilidade de alterar a sua escolha."
PROGRAMA, curricula vitae dos participantes, preços e ficha de inscrição - ver aqui . 
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Se fosse vivo, Carlos Paredes completava hoje 80 anos.
Coimbra presta homenagem esta noite ao mestre da guitarra portuguesa num espectáculo que cruza a música, o cinema e a literatura. Entretanto, o último momento do projecto "Movimentos Perpétuos", dedicado ao guitarrista, ficará concluído até ao final do ano com um site que disponibiliza a sua obra.
Ler mais aqui...
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Já recebi a carta de Santana Lopes. O remetente era anónimo e o destinatário estava errado, já que se dirigia a quem não costuma votar, o que manifestamente não é o meu caso. Mesmo não me sendo dirigida, abri o envelope e cometi a ousadia de ler a missiva.
Fiquei então a saber que Portugal precisa do meu voto para fazer justiça, que alguns poderosos “os” querem afastar e que esses mesmos poderosos acham que PSL é de fora do sistema. Diz-nos também que não se dá bem com este sistema (por onde andou ele nos últimos 30 anos?), que tem defeitos como todos os seres humanos e que nenhum político é tão mal tratado como ele. A terminar, pede-me o favor de votar.
Caro Pedro Santana Lopes, fique descansado porque não me fica a dever nenhum favor. Nem eu a si.
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jcp (José Carlos Pereira)
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O “JN” de ontem trazia esta notícia sobre uma manifestação de utentes da extensão de Soalhães do Centro de Saúde de Marco de Canaveses contra a falta de médicos de família e o mau serviço aí prestado.
Concordo inteiramente com este protesto cívico da população da minha freguesia natal, cuja realidade conheço bem. Aliás, numa sessão da Assembleia Municipal, há praticamente dois anos, tive oportunidade de desafiar o executivo de Ferreira Torres a implementar medidas que favorecessem a fixação de médicos no concelho, como a atribuição de subsídio de renda de casa, de uma compensação pelas deslocações ou de outros incentivos ao dispor da autarquia (taxas, tarifas, etc.). Sem resultados até hoje, como se vê.
Entre os manifestantes havia já quem defendesse um boicote às eleições de Domingo, ideia que rapidamente deve ser posta de lado. Participar nas eleições é um direito e um dever a que todos devem corresponder, como acto maior da cidadania e da responsabilidade democrática. Fazer as escolhas em consciência, quaisquer que elas sejam, é o maior contributo que cada um pode dar para ajudar a corrigir o que está mal e a construir um futuro melhor. Quando se “organiza” um boicote às eleições, os principais prejudicados são sempre aqueles que se vêem impedidos de votar.
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jcp (José Carlos Pereira)
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Não, não é este debate. É este excelente artigo da New York Review of Books.
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Por Artur Costa, no Cum grano salis:
Li, já lá vão uns dias, uma curta, mas digna nota biobibliográfica de Sá Coimbra, e fiquei com vontade de acrescentar alguma coisa da minha experiência pessoal com essa figura ímpar de magistrado que ele foi. Na verdade, tive o privilégio de conviver com ele e com ele compartilhar alguns projectos, como o da Fronteira. Conheci-o na posição de advogado estagiário, quando o Dr. Sá Coimbra era juiz de um juízo correccional, no Porto. Tive, então, ocasião de observar a sua qualidade de magistrado íntegro e radicalmente independente, que se impôs ao respeito de todos os advogados e de todos os que com ele trabalhavam. Estava-se ainda no fascismo e, por isso, mais sobressaíam tais atributos, que, aliás, lhe valeram a marginalização e a perseguição, quer do poder político, quer do poder corporizado nas instituições judiciárias, estas não sendo mais do que a emanação daquele. O Dr. Sá Coimbra ficou a marcar passo na 1ª instância, até que o regime democrático instituído pelo 25 de Abril lhe fez justiça.Para continuar a ler, clique aqui.
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José Mourinho vai ser condecorado esta semana pelo Governo português com o Colar de Honra ao Mérito Desportivo. Certamente por acaso, essa distinção será outorgada a escassos dias das eleições legislativas e decorrerá na residência oficial do primeiro-ministro.
José Mourinho, no entanto, veio ontem dizer que se recusa a participar em actos de campanha eleitoral e que não foi convidado por qualquer partido para esse efeito, mesmo depois da recente visita “turística” de Luís Filipe Menezes a Londres. Como é óbvio, a entrega da condecoração nesta altura nada tem a ver com o momento eleitoral que atravessamos.
Já não há pudor? Depois da dupla condecoração ao FC Porto no período de pré-campanha – acorreram então ao Dragão Santana Lopes e, depois, o ministro do Turismo Telmo Correia – faltava a entronização de “Mourinho de Portugal”, como o próprio disse que pretende agora ser reconhecido, nas vésperas das eleições.
PS: como ficou explícito em escritos anteriores, sou adepto e associado do FC Porto e fui um admirador do trabalho de Mourinho nos dois anos e meio em que esteve no clube, o que não me impede de criticar estes despudorados aproveitamentos partidários em momento eleitoral.
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O facto do Governo ter decretado um dia de luto nacional pela morte da irmã Lúcia, não o tendo feito com outras personalidades que faleceram recentemente como a ex-primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo, veio evidenciar a necessidade de haver regras mais claras para o efeito.
Como se pode ver aqui, os governos vão decretando o luto nacional com um critério demasiado lato e ao sabor da emoção ou das afinidades políticas e ideológicas, sem um padrão de referência consensual.
Entendo, por isso, que os governos e o Protocolo de Estado deveriam seguir regras claras e precisas no momento de decretar o luto nacional, impedindo a banalização deste instituto ao sabor de quaisquer favoritismos ou das emoções próprias da sociedade mediática em que vivemos.
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jcp (José Carlos Pereira)
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O luto decretado pelo falecimento da irmã Lúcia, na aparência um acto banal, diz muito sobre a natureza do chamado Estado de Direito em Portugal. A questão é assim : muitos portugueses acham que a irmã testemunhou um milagre, outros (como eu) que tudo não passou de um embuste grosseiro. Até aqui tudo bem: que cada um acredite ou desacredite no que quiser e o Estado que não se meta. Mas meteu. Na verdade, o luto oficial por alguém terá que se fundamentar na prática de actos relevantes ao serviço da comunidade. No caso da irmã Lúcia, só há dois fundamentos possíveis: testemunhou um milagre e passou a vida fechada num convento. Em qualquer dos casos, o Estado, ao decretar o luto, ou está a declarar a veracidade de um milagre ou então a reconhecer a superioridade (ou santidade) da vida monástica. Volta D. Miguel, tu, que bem te aproveitaste do milagre da Senhora da Rocha, estás mais que perdoado !
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Marcadores: Rebeldino Anaximandro
O destaque de hoje do Jobshop, iniciativa da Católica sobre saídas profissionais de Direito, vai para:
Debate: Gestão de empresas e advocacia de negócios (12.00 h):
Moderador:  Prof. Doutor António de Sousa 
Intervenientes:   Dr. Paulo Lowndes Marques (Abreu, Marques, Vinhas & Associados)
Dr. Fernando Ferreira Pinto (Ferreira Pinto, Olavo Cunha & Associados)
  Dr. Pedro Cardigos (Abreu, Cardigos & Associados)
  Dr. António Palma Ramalho (Administrador da CP)
  Dr. Helder Santos (Administrador da Jular Madeiras, S.A.)
Outras iniciativas de hoje: apresentação de projectos por escritórios de advogados e debate sobre Modelos e Planos de Carreira (17.00 h)
Local: salas das pós-graduações de Direito da Univ. Católica (Lisboa)
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Anónimo
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Marcadores: direito/justiça/judiciário, divulgação
São árvores e folhas e homens,
a substância das coisas
iluminadas pela luz. 
Conspurco-os com as minhas tentativas, 
porque nada mais sei da vida,
a não ser ter olhos e ver.
A não ser a memória fotográfica de uns dias
e essa precisão de dizê-la.
E esse confronto com a insuficiência.
O nascer do sol ignora os homens
e seus dramas liliputianos.
Coloca poesia  lá, 
no espaço privilegiado da percepção.
No claro-escuro
do quadro que jamais pintarei.
do poema que não  sei escrever.
Silvia Chueire
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Silvia Chueire
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Marcadores: direito/justiça/judiciário, kamikaze (L.P.), vária
Eu não sei se Santana Lopes e Paulo Portas, a pretexto da morte da Irmã Lúcia, decidiram suspender a campanha eleitoral por uma questão de aproveitamento político. Não sou suficientemente inteligente para entrar no pensamento dos outros, nem suficientemente estulto para julgar os comportamentos dos outros.
Mas há uma coisa que eu sei: se eu fosse líder político, estou quase certo de que suspenderia a campanha eleitoral. Por uma questão de convicção e não por uma questão de aproveitamento político.
De resto, estou certo que o mesmo aconteceria se, em vez de ter morrido a Irmã Lúcia, tivesse morrido um ícone da democracia portuguesa, fosse da esquerda ou da direita. Não me parece, pois, que estejamos perante uma confusão entre a política e a religião. Estamos no domínio das convicções e dos sentimentos.
Não nos apressemos a fazer julgamentos.
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